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Falta de água aflige população

Devido a um problema técnico, o abastecimento de água potável está interrompido desde esta quarta-feira (30) nos núcleos Nova Marabá e Cidade Nova. Segundo o gerente regional da Cosanpa, em Marabá, Paulo Barbosa, dois transformadores de cinco toneladas cada, que alimentam as bombas da elevatória, queimaram e foram levados para uma oficina especializada da cidade, mas ainda não há prazo determinado para que os reparos sejam feitos.

“O processo de revisão e manutenção requer tempo por ser um equipamento grande e pesado. Enquanto isso, estamos em negociação com a Cosanpa, em Belém, para a chegada de outro equipamento até amanhã a fim de resolver o problema. Não é um serviço rápido, porque os transformadores são grandes e precisa revisar por dentro”, esclarece.

Paulo disse que pediu apoio da sede para que a água voltasse o mais rápido possível. “Não sei precisar que horas ele deve chegar, mas até amanhã (31) já deve estar aqui”, diz, acrescentando que enquanto isso o abastecimento permanecerá cortado nos dois núcleos urbanos, exceto na Marabá Pioneira, onde a captação de água é diferente.

Pelos cálculos do gestor, cerca de 100 mil pessoas deverão ficar sem água e acredita que os equipamentos queimaram em decorrência da oscilação de energia no município. “Espero a compreensão da população, mas o que aconteceu é o que aconteceria em qualquer lugar do mundo. Quando a energia é filtrada, regular e contínua não dá problema. Aqui, a energia oscila e o equipamento não resiste”, frisa, prevendo que o abastecimento deva retornar ainda nesta quinta, após a troca do equipamento vindo da capital.

Seu José Augusto, assim como outros moradores do bairro Km-7, precisou recorrer à água do Centro de Saúde Mariano Moraes para manter sua sorveteria funcionando. “Eu estou carregando água no balde do postinho para casa. Nós temos uma sorveteria, então consumimos muita água lá e também pego para levar para casa. Enquanto não volta, a gente tem que se virar”, disse José.

Com o carrinho de mão cheio de garrafas e baldes de água, Domingos Pereira da Conceição diz que a situação está “feia”. “Temos que trabalhar o dia todo e ainda tenho que vir três vezes no dia buscar água para tomar banho, consumir e cozinhar”, disse.

(Jackeline Chagas)

Fonte: www.ctonline.com.br



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