Badalado

Notícias

Fiscais de concurso da Prefeitura de Marabá acusam Fadesp de calote

Dezenas de pessoas que trabalharam como fiscais para a Fadesp (Fundação de Amparo à Pesquisa) durante os quatro dias de concurso da Prefeitura Municipal de Marabá, agora acusam a banca examinadora de calote. Revoltados, eles criaram um grupo no aplicativo Whatsapp e agora se articulam para ingressar com ação na Justiça contra a fundação, alegando que ela não teria cumprido os dois prazos que dera para pagamento.

Nesta quinta-feira, 16, a Reportagem do CORREIO ouviu algumas dessas pessoas. Apenas de uma escola, denominada de Alicerce, estão de bolsos vazios Luzia Mônica Rodrigues de Souza, Luciano Moreira da Costa, Adriana Rocha, Sâmara Cristina Souto de Almeida, Layla Bianca Almeida Dias e Cleude da Costa Silva.

Adriana Rocha conta que um amigo a convidou para trabalhar no concurso, lhe apresentou para um representante da Fadesp, o qual havia assegurado a todos que o trabalho seria pago 20 dias depois da realização do certame. Para cada uma das diárias seria pago o valor de R$ 120,00, a ser depositado em conta corrente, cujo número foi repassado com antecedência para a entidade.

Passado esse prazo, algumas pessoas teriam recebido o valor acordado, mas outras não, sem justificativa. A coordenadora do grupo queixoso passou e-mail para a Fadesp, que por sua vez teria pedido mais 20 dias úteis de prazo para o pagamento. “Esse novo prazo acaba hoje, dia 16 de maio, mas até agora não mandaram dinheiro. As oito pessoas que ficaram sem receber lá da minha escola já estão se articulando para procurar a Defensoria Pública e formular uma denúncia. Já vamos fazer isso na próxima segunda-feira pela manhã”, antecipa Adriana.

Ela conta ainda que em cada um dos quatro dias de prova, os fiscais entraram às 5h30 da manhã, compravam e pagavam a própria alimentação. “Foram dois finais de semana perdidos e até agora não recebemos nada”, desabafa ela.

Veja também:  Inflação medida pelo IPC-S sobe para 0,41% em maio

Adriana também explica que de várias escolas há registro de pessoas que trabalharam como fiscais e não receberam nenhum centavo até hoje pelo serviço solicitado e desenvolvido. “Eles não falam nada, não respondem aos nossos questionamentos. A coordenadora que trabalhou em nossa escola já desistiu de fazer a intermediação e não cobra mais. Se ela está no grupo que recebeu, então a gente acha que não faz nenhuma diferença agora para”, desabafa Adriana.

Fonte: Correio de Carajás



Divulgar sua notícia, cadastre aqui!






>