Com o preço da carne bovina e do pescado em alta, a opção aos paraenses é recorrer ao consumo do frango resfriado e vivo.

De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), a situação do frango está diferenciada em relação aos demais produtos da alimentação básica dos paraenses.

O frango resfriado e comercializado em supermercados e o vivo comercializado em feiras livres praticamente mantiveram a estabilidade de preços nos últimos 12 meses.

Segundo o Dieese/PA, o quilo do frango resfriado em fevereiro foi comercializado em média a R$ 6,84 e fechou o ano passado sendo comercializado em média a R$ 6,84.

No início deste ano, o preço de R$ 6,84 foi mantido. O valor do frango resfriado manteve estabilidade tanto nos dois primeiros meses do ano, como também nos últimos 12 meses.

O frango congelado também seguiu a mesma linha de estabilidade de preço do frango resfriado, segundo o Dieese/PA, sendo comercializado em média, em fevereiro, a R$ 5,96 o quilo e fechando o ano passado com o preço médio de R$ 5,96.

O frango congelado também praticamente manteve estabilidade de preços nos últimos 12 meses.

O custo de vida dos paraenses continua entre os maiores do país, no que diz respeito, principalmente, a alimentação. Segundo o Dieese/PA, a cesta básica dos paraenses custou o mês de fevereiro R$ 395,57, comprometendo na sua aquisição cerca de 46% do novo salário mínimo.

Ainda de acordo com o Dieese/PA, nos últimos 12 meses, a maioria dos produtos básicos da mesa dos paraenses estão mais caros, com destaque para a carne bovina, arroz, farinha de mandioca e pescado.

Com informações do DOL.