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Garimpeiros atacam associação de mulheres indígenas no Pará

Garimpeiros ilegais e representantes indígenas invadiram na manhã desta quinta-feira (25) a sede de uma associação de mulheres indígenas contrárias à mineração ilegal, em Jacareacanga, no sudoeste do Pará.

Os suspeitos destruíram a fachada,  quebraram móveis do prédio e ainda colocaram fogo em documentos, segundo indígenas que denunciou o caso ao Ministério Público Federal (MPF), que imediatamente abriu uma investigação.

 

Reprodução/WhatsApp

 

De acordo com a denúncia, desde o último dia 14 a tensão causada pelos vândalos já vinha aumentando, com a chegada de grande número de pás carregadeiras as proximidades do igarapé Baunilha, uma das principais bacias que garantem a vida ao grupo indígena Munduruku.

 

Reprodução/WhatsApp

 

Helicóptero filmado na área é suspeito de dar cobertura aos criminosos e grupos armados ameaçaram indígenas.

 

Reprodução/WhatsApp

 

O Ministério Público Federal (MPF) afirma que, ainda na última semana, reiterou pedido feito em 2020 à Justiça Federal para que forças federais atuassem com urgência para impedir ataques violentos dos garimpeiros aos indígenas. Desde 2017 o MPF vem alertando as autoridades sobre o aumento da invasão garimpeira ao território Munduruku, mas até momento sem resposta.

 

Reprodução/WhatsApp

 

Já em agosto de 2020, chegou a ser iniciada uma fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), que foi paralisada após visita do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e da intervenção do Ministério da Defesa. As circunstâncias da interrupção incluíram suspeitas de vazamento de informações sigilosas e transporte de garimpeiros em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) que estão sendo investigadas.

 

Reprodução/WhatsApp

 

Nesta segunda-feira (22) o MPF abriu uma investigação sobre a ocorrência de improbidade administrativa por parte de autoridades responsáveis por evitar a invasão garimpeira. Além dessa denuncia, está sendo apurado a ocorrência de que criminosos falsificavam os registros de resultados para dar a aparência que a mineração ocorreu em lavras indígenas legalizadas e as compensações financeiras aos municípios foram calculadas com base nessas informações falsas.

 

Fonte: diarioonline.com



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