A pesquisa mais recente divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos no Pará (DIEESE/PA), revelou que os paraenses continuam tendo que pagar caro pelo gás de cozinha. Somente nos primeiros cinco meses do ano, o valor do produto acumulou um reajuste de 11% contra uma inflação de 4,96% calculada para o mesmo período.
Nos últimos 12 meses, os reajustes no valor do botijão de 13kg, o mais comum usado nas cozinhas, alcançou quase 31%. O número é bastante superior à inflação de 11,96% que foi calculada para o mesmo período, afirma o Índice Nacional de Preços ao Consumidor do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Fazendo um comparativo de valores, em maio de 2021, o produto custava em média, R$92,65. Já no mesmo mês deste ano, o valor de venda ficou em média a R$121,15. Ainda segundo o DIEESE/PA, o município de Redenção, no sudeste do Pará, foi quem comercializou a unidade do botijão mais caro em maio deste ano, chegando a custar R$147,69. Em seguida, aparecem Paragominas e Parauapebas, que cobravam em média R$140,00.
Em Belém, o cenário de altas também não ficou muito diferente. O preço médio do botijão de gás em maio de 2022 chegou a custar R$116,32. Com os constantes aumentos, quem depende do produto para trabalhar, como é o caso dos pequenos e grandes restaurantes, afirma que o impacto é grande com a despesa com o gás. Segundo os trabalhadores do ramo, a clientela também tem reclamado, já que as altas refletem no preço dos alimentos.
Fonte: dol.com.br
Divulgar sua notícia, cadastre aqui!