A greve dos bancários chega ao oitavo dia nesta terça-feira (13) com mais de 350 agências bancárias públicas e privadas paralisadas em Belém e demais municípios do Pará, de acordo com balanço divulgado pelo Sindicato dos Bancários do Pará.
“A última proposta apresentada foi de 7% de reajuste no índice de inflação mais R$ 3.300 de abono. Isso continua sendo prejuízo, não avança no ponto de vista efetivo. Hoje, às 14h haverá uma nova proposta”, explica Rosalina Amorim, presidente do Sindicato.
Após uma semana de paralisação, a greve dos bancários fechou cerca de metade das agências do país, segundo balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) divulgado na véspera. Na última sexta-feira (9), os bancários decidiram manter a greve iniciada no dia 6, rejeitando a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste de 7%.
A mais recente paralisação dos bancários ocorreu em outubro de 2015 e teve duração de 21 dias, com agências de bancos públicos e privados fechadas em todo o Brasil. Com a paralisação dos serviços, muitos correntistas e usuários do serviço têm procurado opções alternativas para garantir o pagamento das contas em dia, como as casas lotéricas e agências dos Correios.
Reivindicações
A categoria rejeitou a proposta da Fenaban de reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. Os sindicatos alegam que a oferta ficou abaixo da inflação projetada em 9,57% para agosto deste ano e representa perdas de 2,8% para o bolso de cada bancário.
Segundo o sindicato, a Fenaban ofereceu um abono de R$ 3 mil, que não repercute no salário dos trabalhadores. Os bancários querem reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.
Fonte: G1 Pará
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