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Gripe? Saúde investiga 8 mortes por hemorragia no interior do Pará

Pacientes morreram depois de apresentarem sintomas idênticos aos provocados pela variante H3N2 do vírus influenza, da gripe, oito pessoas já morreram nos últimos dias no Hospital Regional de Cametá, na Região do Baixo Tocantins, nordeste paraense, depois de apresentarem sintomas idênticos aos provocados pela variante H3N2 do vírus influenza, da gripe.

De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Saúde do município, os pacientes morreram depois que o quadro deles se agravou, evoluindo para problemas respiratórios e hemorragia forte. O prefeito de Cametá, Victor Cassiano, alertou a população local, por meio de uma rádio, para que evite aglomerações para que não ocorram mais contaminações e mortes.

Em um áudio que circulou nos aplicativos de mensagens, o gestor disse que amostras das oito vítimas, sete das quais jovens, entre 18 e 30 anos, foram encaminhadas pela Secretaria de Saúde ao Laboratório Central do Estado (Lacen) para serem analisadas. Ele destacou que que nesse momento a situação é séria, porque o Hospital Regional está ficando lotado, assim como a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), com pacientes em estado grave, com pneumonia e hemorragia, mas ainda sem um diagnóstico final da doença.

Uma servidora da Secretaria de Saúde divulgou uma mensagem em que aborda a gravidade do problema e demonstra grande preocupação: “Pessoal, a situação tá ficando realmente preocupante, os pacientes estão agravando e morrendo, tem muita gente doente em Curuçambaba e região, tem que montar estratégia para ver como fazer esses atendimentos. Se tivesse como separar em um local para atender somente os sintomáticos respiratórios seria o ideal, pois pacientes de outras problemáticas estão ficando junto com pacientes gripados, isso preocupa”, alerta ela.

Ainda segundo a funcionária da saúde, muitos pacientes estão evoluindo para quadro de pneumonia e hemorragia 3, consequentemente estão indo a óbito.

“Ontem, eu e o enfermeiro Euzébio atendemos muita gente, inclusive encaminhamos uma paciente pra Cametá com a saturação baixa, temos que nos precaver pois pelo que o prefeito cita, ainda vamos entrar no pico da doença, temos pouco oxigênio, medicamento triplicou a saída e por aí vai”, completa ela. (Com informações de Ver-o-Fato)

Fonte: debatecarajas.com



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