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Idoso viraliza ao dançar em ponto turístico de Belém: ‘Parece que estou voando’

Conhecido como ‘seu Mário’, artista passa por situação difícil e diz que a dança é terapia e profissão. Imagens dele dançado ganharam várias versões com diferentes trilhas sonoras.

“Olha, o seu Mário! Ele está famoso”, diz surpresa e com um sorriso no rosto a estudante Lorena Rebeca, enquanto vê “seu Mário” dançar em um dos pontos turísticos da capital paraense. Um vídeo do idoso dançando descalço na Estação das Docas viralizou, e várias versões do vídeo já foram feitas, com música de série e até brega paraense. Uma delas já tinha mais de 30 mil curtidas nesta segunda-feira (11), com uma música de Kate Bush, que voltou a ser hit este ano – assista abaixo.

Mas o que Mário escuta no fone de ouvido não é nenhuma das duas canções, o que ele dança é Elvis Presley. “Eu gosto de dançar rock”, diz ele.

Aos 70 anos, “seu Mário” quer desfrutar da fama que um dia sonhou ter, mas não sabia que chegaria na terceira idade.

“Eu sabia que tinham feito vídeo meu, mas não sabia que tinham publicado nas redes sociais. Cheguei em casa e meu neto falou ‘vovô, te vi no celular, o senhor está famoso’. Um rapaz de Marabá veio aqui na Estação e falou que o filho dele era meu fã, fiquei emocionado. Eu sabia que um dia eu ia ser famoso e me sinto realizado com o que está acontecendo, não esperava que a terceira idade fosse ser assim”, conta.

Mário Lúcio Pereira Saldanha nasceu no distrito de Mosqueiro, em Belém. Ainda criança, dançava em um bar na ilha. A arte chamava tanto atenção que passou a ganhar dinheiro dançando.

“E desde então me dedico à dança, já fiz vários cursos de dança, de balé. A dança é boa tanto para a mente quanto para o corpo, e eu sempre gostei de dançar. Quando eu danço parece que eu estou voando, não tem outra terapia. Tem gente que me criticou, ‘não tem vergonha de dançar, aqui [na Estação das Docas]?’, não, é a minha profissão”, diz o bailarino.

Mário conta que dança publicamente na Estação das Docas desde 2016 e que, desde a primeira vez, sentiu segurança para dançar por mais tempo e expressar a arte.

Fonte: g1.globo.com



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