Na próxima segunda-feira, 19, a Inglaterra se aproxima do chamado ‘dia da liberdade’ onde serão encerradas as restrições legais contra a covid-19. Na segunda-feira, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciará a entrada da Inglaterra na fase 4, que indica o encerramento das restrições e a reabertura dos últimos negócios ainda fechados, como clubes noturnos.
O cofundador do clube The Cause, Eugene Wild, afima que “Em algum momento, temos que encontrar uma maneira de seguir em frente”, opinou. O clube em questão estava fechado desde março de 2020. Ele é a favor de examinar as pessoas na entrada, embora tema outro confinamento se as coisas saírem mal e as mortes voltarem a crescer. “Não acho que conseguiríamos passar por isto de novo e sobreviver financeiramente”.
Na Holanda, os clubes noturnos abriram durante duas semanas e voltaram a ser fechados, e Israel também reativou algumas restrições à medida que os casos aumentaram. Boris Johnson admite que uma onda de infecções e mais mortes quando as restrições acabarem são inevitáveis, mas disse que seria pior manter a economia desativada e que o sucesso da campanha de vacinação reduziria o número de casos graves.
Até o momento, muitos cientistas ressaltam que a variante Delta é mais transmissível e caminha para se tornar predominante no Reino Unido e com a mudança aumemta as chances do calculo ser modificado, já que o cronograma foi delineado em fevereiro.“Não é inevitável que teremos uma onda de saída… só é inevitável se não formos fazer nada a respeito”, disse Christina Pagel, professora de pesquisa operacional do University College de Londres.
Ela também afirma que “A Delta muda a equação, ela tornou muito mais difícil contar com a vacinação para diminuir os casos por si só.” Atualmente, o Reino Unido tem o sétimo maior número de mortes do mundo, mas dois terços de sua população adulta já receberam duas doses de vacina.
Fonte: romanews.com
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