O Ver-a-Cidade está de volta, agora na oitava edição. O projeto colaborativo que surgiu do diálogo entre a universidade (antiga UFPA/Marabá) e Galeria de Arte Vitória Barros tornou-se um canal pelo qual Marabá pode se ver a partir das lentes do cotidiano fotografado por profissionais e amadores. A ideia de territorialidade tem sido a alma do Ver-a-cidade Marabá e, igualmente a um registro jornalístico, há uma crônica da cidade no acervo que foi e está sendo construído ano a ano por inúmeras inscrições, e que em breve estará disponível para consulta pública.
Como instrumento de denúncia ou como meio de experimentação gráfica, a fotografia mostra seu valor prático enquanto linguagem, e graças aos mais diferentes níveis de tecnologia disponíveis para reprodução e compartilhamento de imagens podemos experimentar muito mais as potências criativas desta linguagem tão popular atualmente.
A cada edição do Ver-a-Cidade há um tema a ser abordado pela programação do evento e que orienta a seleção dos projetos fotográficos inscritos na mostra. Com a escolha de um título síntese para o tema selecionado, a coordenação busca estimular os participantes a criar conexões simbólicas entre o objeto e o olhar fotográfico, assim como: Quais paisagens Olhos e Raízes irá evocar? Com um estilo de vida cada vez mais urbanizado, como a natureza se apresenta na nossa vida? O que a cidade tem a mostrar e o que nós temos a ver?
A exposição é a principal ação do evento e nela se apresenta a seleção de fotos inscritas na mostra, mais os projetos convidados pela curadoria. Este ano, como um tema que aborda natureza e meio ambiente, a coordenação convidou o fotógrafo Glauco Brito, que mostrará uma série produzida ao longo de 2016 sobre a poluição nos rios de Marabá, além do projeto Ciranda Verde, discutindo e apresentando ideias de sustentabilidade urbana junto às ações educativas nas mediações culturais da mostra.
Serão três meses de programação, de abril a julho, e haverá também curso de fotografia e atividades de debates, criação e experimentação artística.
Cada projeto deve ter o máximo de três fotografias, tamanho e impressão são de responsabilidade do fotógrafo. Serão aceitos os trabalhos que mais sustentam a ideia sugerida pela curadoria. Inscrições sem autorização por escrito de pessoa fotografada, serão eliminados imediatamente.
O envio de fotografias, digitais e impressas, inscritas no Ver-a-Cidade, serão automaticamente incorporadas ao banco de imagens da Galeria, podendo ser utilizadas a qualquer tempo nas ações de comunicação realizadas pelo Instituto de Arte Vitória Barros, sendo as mesmas identificadas em qualquer ocorrência com nome do autor e edição do evento, sem a necessidade de aviso prévio.
(Divulgação)
Fonte: CT ONLINE
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