Mais de mil benefícios, entre pensões e aposentadorias, foram suspensos no estado do Pará pelo Instituto de Gestão Previdenciária (Igeprev). De acordo com o órgão, eles estavam sendo pagos a segurados e pensionistas falecidos de forma indevida e os saques geraram R$ 40,9 milhões de prejuízos aos cofres públicos.
Os valores serão cobrados judicialmente aos destinatários. A lista com os nomes suspensos de receber os benefícios está publicada no Diário Oficial Nº 34.719, publicado na noite de sexta-feira (1º).
A fraude foi detectada após auditoria na folha dos beneficiários. No entanto, não foi detalhado desde quando os pagamentos irregulares estavam sendo feitos.
Esta atualização do Censo Previdenciário iniciou em novembro de 2020, foi interrompida de fevereiro a maio deste ano por conta da pandemia, retomada em junho, e tem previsão de término em dezembro.
Na segunda fase do levantamento, foram verificados 131 pagamentos indevidos e a checagem deve continuar no restante deste ano e em 2022. Para este ano, o Instituto prevê economizar cerca de R$ 3,2 milhões.
Segundo o Instituto, uma das causas para o pagamento a falecidos era devido à falta de atualização do banco de dados de aposentados e pensionistas. Cerca de 21 mil beneficiários fizeram o recadastramento.
Militares que constam na relação estão com benefícios suspensos por 90 dias e os dependentes deve comparecer à sede do Igeprev para a regularização.
Caso não haja comparecimento, os benefícios serão cancelados definitivamente. O recadastramento pode ser feito pelo site e informações são disponibilizadas pelo (91) 3182-3500.
Fonte: g1.globo.com
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