As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram a morte do brasileiro-israelense Michel Nisenbaum, de 59 anos. O corpo dele estava na Faixa de Gaza, e os militares o levaram de volta a Israel com outros dois reféns na manhã de quarta-feira (22/5).
Inicialmente, ele foi declarado desaparecido desde o dia 7 de outubro do ano passado, quando o grupo extremista Hamas entrou em Israel e matou cerca de 1.200 civis e militares. Nisenbaum teria saído de sua casa, em Siderot, para ir buscar a neta de 4 anos, que estava com o pai, um militar.
Pai e filha foram atacados em uma base das FDI e conseguiram sobreviver. Já Nisenbaum não teve a mesma sorte e acabou baleado e morto por terroristas enquanto dirigia na Rota 232. Segundo uma das filhas da vítima, um contato telefônico chegou a ser feito, mas do outro lado da linha alguém só gritava o nome do Hamas.
O carro que o brasileiro dirigia foi queimado, mas a polícia garantiu que ele não estava no veículo.
Nisenbaum deixa duas filhas, Chen e Michal. Chen tem três filhos pequenos, enquanto Michal deu à luz seu terceiro filho, um menino, no início deste ano.
O nome do brasileiro estava na lista de 138 reféns em poder do grupo extremista. Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, Michel tinha dupla cidadania (israelense e brasileira) e morava em Israel há 45 anos, onde trabalhava como técnico em informática.
Além de Nisenbaum, os corpos de mais dois reféns foram recuperados: Hanan Yablonka, de 42, e Orión Hernández Rado, de 30.
A mais recente guerra entre Israel e Hamas teve início em 7 de outubro, quando o grupo extremista invadiu o território israelense. No ataque, os extremistas mataram mais de 1,2 mil pessoas e levaram 240 pessoas como reféns. Desde então, o governo de Israel tem promovido bombardeios e incursões terrestres na Faixa de Gaza, região dominada pelo Hamas.
Fonte: www.metropole.com
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