Um caso inusitado se registrou na manhã de ontem (20) na Nova Marabá: motoristas que trafegavam pela BR-230, em frente ao Shopping Pátio Marabá, tiveram de desviar de um jovem que tentava se jogar nos carros. Policiais civis, que estavam na área tiveram de conter o jovem, identificado como Divino Correia de Souza, de 18 anos. Ele foi levado para a 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, por precaução, mas chegando lá, continuou agressivo e tentou danificar tudo que via pela frente. Diante disso, ele teve de ser sedado e levado para a ala psiquiátrica do Hospital Municipal de Marabá (HMM).
O investigador Sergio Peixoto, da Polícia Civil, vasculhou a mochila do rapaz na tentativa de localizar alguma informação que pudesse levar aos familiares dele, mas encontrou apenas dois números de telefone celular, um deles seria do mototaxista que deu uma carona para Divino, do bairro Liberdade até a Nova Marabá, mas o motociclista disse não saber nada sobre Divino.
O investigador ligou também para o outro número de telefone que estava anotado em papéis dentro da mochila do jovem, mas ninguém atendia às chamadas nesse outro número. “Pedimos a quem conhecer este jovem que avise aos familiares que ele está no Hospital Municipal”, relatou o policial.
A situação foi um pouco tensa. Primeiro o investigador Peixoto acionou uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), cujos socorristas não conseguiram levar Divino porque ele estava alterado demais, sendo necessário chamar outra ambulância do SAMU, com apoio de um médico, e ainda uma equipe do Corpo de Bombeiros.
Resumindo: foram necessários cinco bombeiros e cinco socorristas para resgatar o rapaz, que foi ainda sedado. Os socorristas explicaram que o procedimento foi necessário porque Divino estava muito transtornado e tem compleição física avantajada.
Segundo o subtenente Rogério, do Corpo de Bombeiros, que atendeu a ocorrência, nesse tipo de situação os bombeiros atuam na parte da contenção, mas em relação à sedação, esta é uma decisão que cabe aos socorristas do SAMU, os quais analisam o grau de perigo do paciente para decidir se este precisa ser sedado ou não. E nesse caso isto estava claro.
(Chagas Filho)
Fonte: Correio de Carajás
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