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Kim Kataguiri é impedido de participar de debate na Unifesp e diz que apoiador do MBL foi agredido

Deputado estava participando de um debate e não conseguiu falar por conta das manifestações de opositores.

O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil), afirma ter sido agredido enquanto participava de um debate na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) nesta sexta-feira (25).

“Quando peguei o microfone para falar, militantes foram cima da gente, para nos agredir. Agrediram e machucaram um dos nossos apoiadores do Movimento Brasil Livre e não deixaram eu falar. Mas eu fiz questão de sair pela porta da frente”, disse o deputado numa rede social.

Kataguiri não ficou ferido. O advogado Arthur Scarance, do MBL, estava com ele e aparece em uma foto com um ferimento na testa. Ele foi ao evento a convite do Centro Acadêmico de Economia.

Os manifestantes da universidade estavam com caixa de som, cartazes e gritavam frases contra o deputado.

“Lamentável a postura de fascistas vermelhos. Democracia pressupõe reconhecer seu interlocutor como legitimo para o debate. Além de fugirem do debate, ainda agrediram um inocente. É esse tipo de postura autoritária que eu combato”, disse o deputado ao g1.

g1 procurou a Unifesp, que encaminhou uma nota, por meio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis:

“A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) lamenta os acontecimentos desta sexta, 25, ocorridos na Escola Paulista de Política, Economia e Negócios (EPPEN/Unifesp) – Campus Osasco, envolvendo participantes do evento promovido pelo Centro Acadêmico de Economia, o qual estava inserido na programação da Semana de Economia do campus.

A Unifesp esclarece que é espaço para discussão ampla e irrestrita de diferentes pontos de vista acerca de temas diretamente ligados ao cotidiano social e não aceita quaisquer formas de violência, cerceamento de opinião e livre pensamento.

A universidade reitera que os espaços universitários são ambientes de debate e do exercício de liberdade de opinião, defendendo a legitimidade de manifestações pacíficas e com o respeito ao contraditório.”

Fonte: g1.globo.com



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