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Líderes do governo discutem auxílio que deve substituir o Bolsa Família

O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), e o senador Marcio Bittar (MDB-AC) pretendem apresentar nesta segunda-feira, 28, a proposta do programa Renda Cidadã. O projeto, que substituirá o Bolsa Família e ocupará o vácuo deixado pelo auxílio emergencial, deve ser incluído na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo e inserido, portanto, no texto constitucional.

Ricardo Barros tem feito uma série de encontros para avançar em pautas de interesse do governo. No sábado, 26, encontrou-se com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para discutir a segunda parte da reforma tributária. Na manhã de ontem, o deputado e o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), trataram do Renda Cidadã com Bittar e com o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.

Via Twitter, Barros compartilhou foto e vídeo do encontro, que aconteceu na Liderança do governo na Câmara. “A reunião terminou agora, às 13h, e avançamos no texto que será apresentado ao presidente Jair Bolsonaro e aos líderes da Câmara e do Senado para sugestões”, escreveu. Também na rede social, Marcelo Bittar, relator do texto, disse ter sido uma “excelente reunião” e comentou que o programa deve garantir renda para mais de 20 milhões de famílias.

Há muitas dúvidas em relação ao novo programa social, mas a principal delas é de onde virá o dinheiro para financiá-lo. Uma das sugestões mencionadas foi a criação de um novo imposto, mesma contrapartida prevista para a desoneração da folha de salários das empresas. Gomes, entretanto, voltou a negar que haverá aumento de carga tributária. As dificuldades em achar espaço no orçamento dificultam o andamento da proposta desde o início das discussões.

O objetivo do Renda Cidadã é ir além do Bolsa Família e beneficiar mais pessoas, incluindo aquelas que recebem o auxílio emergencial. O programa criado no governo Lula atende, hoje, 14 milhões de famílias, ao custo de R$ 32 bilhões por ano. A proposta do governo ainda não foi detalhada, mas uma das ideias é estabelecer um benefício de R$ 300, como o atual valor do auxílio emergencial. Nesse caso, o gasto a mais poderia atingir R$ 30 bilhões.

 

Fonte:  Correio Braziliense

Fonte: romanews.com



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