O local colocou objetos pontiagudos de baixo da vitrine supostamente para evitar que pessoas em situação de rua durma no local.
Aporofobia é um termo criado pela escritora e filósofa espanhola Adela Cortina para designar a aversão aos pobres e suas implicações na democracia. Há inclusive no Brasil um projeto de lei, de autoria do Senador Randolfe Rodrigues (REDE/AP), em tramitação no Senado Federal, que criminaliza o preconceito contra pessoas pobres.
Em Belém, uma loja de produtos hospitalares localizada na esquina da travessa Nova de Janeiro com a Conselheiro Furtado, no bairro do Umarizal, virou assunto nas redes sociais após uma intervenção supostamente discriminatória ser registrada na calçada do estabelecimento.
A situação ganhou visibilidade após ser compartilhado pela Jornalista e advogada, Franssinete Florenzano, que publicou o espanto com a situação e o perigo que ela representa nas redes sociais.
“Uma loja de produtos hospitalares tomou esta providência para evitar que pessoas em situação de rua se abriguem em frente à sua vitrine. A desumanidade tem nome: aporofobia. É preciso que retirem isso, que pode, inclusive, ferir crianças e animais. O problema dos sem-teto é complexo, requer urgente e eficaz resposta mas não pode ser tratado dessa maneira.” disse a presidente da Academia Paraense de Jornalismo.
Fonte: g1.globo.com
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