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Mãe acusa Samu por óbito e serviço diz que bebê já estava morta

Na manhã desta sexta-feira (23), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi chamado ao Residencial Alto Bonito, em Parauapebas, para socorrer a filha de Taynara Dayana, um bebê. A mãe, agora, acusa o serviço de ter sido responsável pelo falecimento de Thayla Hadassa Gomes da Silva, que completaria dois meses em agosto.

Na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, por onde o caso deverá ser investigado, a dona de casa concedeu entrevista à imprensa afirmando que, por volta das 2 horas, colocou Thayla para dormir. Ela diz que sempre colocava panos nas costas e na barriga da filha, deitando-a de lado. Ao acordar, por volta das 5h30, percebeu que a criança estava “quase sem vida”, foi quando acionou o SAMU.

Taynara relata que a equipe médica levou Thayla ainda com pulsação para dentro do veículo, a fim de realizar os primeiros socorros. Quando a filha foi devolvida à mãe, segundo Taynara, a estava lesionada, arroxeada e com o pescoço quebrado. Taynara diz que foi informada que o atendimento não foi capaz de socorrer a vida de Thayla.

Uma equipe da perícia do Instituto Médico Legal (IML) esteve na residência de Taynara para realizar os estudos iniciais sobre o que causou a morte de Thayla. O corpo da criança foi removido para a realização de necropsia, que está sendo acompanhada pela Polícia Civil. Apenas o laudo que ainda será confeccionado poderá comprovar a causa da morte.

A Reportagem procurou o coordenador do SAMU em Parauapebas, Manuel Ilson, que informou constar no relatório de atendimento que a criança já estava morta quando os socorristas tiveram acesso a ela.

Conforme o prontuário, disse, o chamado foi realizado às 6h18 para a central de regulação, que fez a triagem e acionou a equipe da unidade de Parauapebas às 6h28. A ambulância chegou ao Alto Bonito às 6h37 e, ainda segundo os dados do prontuário, a criança já estava sem pulso periférico e central, em parada cardiorrespiratória e com rigidez cadavérica. Ela ainda foi levada para a ambulância para a equipe tentar uma reanimação, mas sem sucesso, segundo esclareceu o coordenador.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), também procurada pelo Portal, afirma ter obtido acesso à ligação que chamou o SAMU ao local. Segundo o órgão, o chamado foi realizado pela avó da criança, informando que a criança de 48 dias tinha engasgado e estava com alguma coisa bloqueando a respiração. A avó, acrescenta a Semsa, mencionou várias vezes na ligação que a menina havia morrido.

“O SAMU é um órgão com grande credibilidade e responsabilidade e realizou seu trabalho de maneira rápida e ágil, porém infelizmente não tinha mais como salvar a vida desta criança. Na própria ligação por diversas vezes a avó diz que a criança estava sem vida e pedia a presença rápida do SAMU”, diz a nota emitida pelo órgão.

Fonte: correiodecarajas.com



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