Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor no Pará (PEIC Pará), divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio-PA), a diminuição de renda causada pela pandemia fez com que muitos paraenses entrassem em 2021 no vermelho.
De acordo com os dados, mais de 60% da população está endividada e, pelo menos, 13% do total não conseguirá pagar suas dívidas. Neste cenário, o que permanece em alta no novo ano é a velha inadimplência.
Mas a inadimplência não é um problema apenas para os consumidores endividados. Ela também é um grande entrave para o comércio, empresas e instituições financeiras. Afinal, quando um cliente não honra seus compromissos, o rendimento do negócio tende a cair, impactando diretamente nos custos operacionais, na prestação de contas com fornecedores e no pagamento de funcionários.
Como a capacidade de pagamento está diretamente ligada ao emprego, dá-se início a um ciclo vicioso: menos gente pagando suas contas, menos lucro para empresas, mais empresas dispensando funcionários, mais pessoas desempregadas, mais gente sem condições de honrar suas dívidas.
De acordo com o economista Paulo Campos, diretor da Direto Tecnologia, empresa paraense que traz soluções tecnológicas para redução da inadimplência, uma das grandes dificuldades encontradas por empresários brasileiros é fazer seu negócio sobreviver à falta de pagamento regular por parte de seus clientes. “Na maioria dos modelos de negócio, a margem para inadimplência é muito grande, o que deixa os gestores de mãos atadas, sufocados, tendo que recorrer às instituições de proteção ao crédito e negociar esses débitos com grandes percentuais de desconto”, explica Paulo Campos.
Na visão do empresário, uma das alternativas mais viáveis para quebrar esse ciclo e frear o avanço das consequências negativas da inadimplência é o Protesto de Títulos: uma medida extrajudicial que formaliza a cobrança de uma dívida junto ao cartório local, garantindo à empresa a chance de salvaguardar o seu direito de crédito.
Entre as vantagens do Protesto de Títulos, algumas das principais são: alta conversão dos títulos protestados, ou seja, percentual elevado de sucesso na recuperação, ausência de custos e maior segurança jurídica ao credor, tempo de validade maior que os serviços particulares de proteção ao crédito e interrupção do tempo de prescrição da dívida, ou seja, a suspensão da perda do direito de cobrança em razão da passagem do tempo.
Contudo, o processo tradicional de Protesto de Títulos costuma ser encarado pelas empresas como algo trabalhoso, oneroso e arriscado, como um trabalho a mais para reaver algo que, por direito, já seria seu. Estes fatores acabam afastando muitas delas desta opção ou desviando o foco de gestores de outros assuntos também importantes para o funcionamento da empresa.
Entretanto, segundo Paulo Campos, existem alternativas que tornam o Protesto de Títulos um processo bem mais simples e prático: “Essa é justamente a proposta da Direto Tecnologia. O Protesto é a ferramenta mais eficiente na hora de reaver as dívidas e a Direto inclui a tecnologia nesse processo para aperfeiçoar e potencializar sua eficiência, incorporando soluções que atendam, de fato, a necessidade dos credores”.
De acordo com o empresário, o empreendimento paraense se destaca no mercado nacional como uma “plataforma especialista em recuperação de ativos”, gerenciando de forma digital todo o processo desde o protesto do título, por meio do serviço Protesto Direto, até a negociação do pagamento, por meio da Pague Direto, facilitando as formas de o devedor sanar sua dívida.
“No complexo cenário atual pós pandemia, de economia em refração, baixa recuperação de créditos e que deixa empresários e gestores de mãos atadas, acreditamos que a solução deve vir em forma de tecnologia e inovação”, comenta Paulo Campos. “Isso beneficia todos os elementos prejudicados pelo ciclo da inadimplência: desde os empresários, que passam a ter uma gestão mais eficiente do problema, até os consumidores endividados, que passam a contar com opções mais flexíveis para negociação e pagamento de suas dívidas”.
Fonte: www.romanews.com.br
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