Nilvan Pereira da Silva foi apresentado na 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil na tarde desta segunda-feira (27), após ter prisão preventiva decretada enquanto participava de uma audiência no Fórum Juiz José Elias Monteiro Lopes, em Marabá. Ele é um dos acusados de participação no assalto à transportadora de valores Prosegur, ocorrido na madrugada do dia 5 de setembro do ano passado. Na ocasião, uma quadrilha de bandidos encapuzados explodiu a sede da empresa, derrubando imóveis às proximidades, no Núcleo Cidade Nova.
A prisão foi decretada pela juíza Renata Guerreiro Milhomem de Souza, durante audiência de instrução e julgamento do caso. Nilvan foi conduzido pela Polícia Militar à delegacia e de lá segue para o presídio na manhã desta terça (28). De acordo com o sargento José Augusto, que fez a apresentação do preso, ele prestou depoimento na 1ª Vara Criminal de Marabá e, em seguida, o Ministério Público do Estado do Pará representou pelo encarceramento.
“O promotor pediu que fosse decretada a prisão de um dos envolvidos. Ele estava lá para ser ouvido, a juíza acatou o pedido e foi feita a prisão”, informou. Além dele, uma das testemunhas ouvidas, Márcio Lima dos Santos, também foi levado à presença da Polícia Civil por determinação da magistrada. Ela entendeu que ele prestou informações falsas e, por isso, foi confeccionado um procedimento criminal contra ele.
O militar acrescentou que a segurança do fórum foi reforçada durante a audiência, diante iminência de haver uma invasão para tentativa de resgate de acusados que estão presos pelo crime e estiveram no local sendo ouvidos.
No último mês, a juíza também decretou a prisão de Edvaldo Pereira da Cunha, que respondia ao processo em liberdade, e agora é foragido de Justiça. Além dele e de Nilvan, são acusados Gilvan Pereira da Silva, Leilane Barbosa Sales, Marcos Alberto Santana de Oliveira, Antonio Rangel Duarte Lima, Leonardo Freire de Souza, Meury Cristina Pereira Silva e Walt Rafael Sousa de Araújo. (Luciana Marschall com informações de Evangelista Rocha)
Fonte: Correio de Carajás
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