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Marabá: ‘Operação Aranho’ faz 18 prisões em 19 dias

A operação policial foi responsável pelo cumprimento de mandados de prisão preventiva e também por prender foragidos já condenados pela Justiça.

Talvez a sociedade local não tenha percebido, mas nos últimos dias um grande número de pessoas foi preso devido a cumprimento de mandados de prisão da Justiça. Na verdade, 18 mandados foram cumpridos com sucesso em 19 dias. Ou seja: praticamente uma prisão por dia. Esses mandados ocorreram dentro da “Operação Aranho”, desencadeada pela Polícia Civil, com apoio de outros órgãos de segurança, entre os dias 23 de outubro e 11 deste mês de novembro. São casos de prisões preventivas e também da prisão de condenados que ainda estavam livres.

O delegado Vinícius Cardoso das Neves, diretor da 21ª Seccional Urbana, explicou que o nome da operação se refere a uma teia de aranha criada pelas forças públicas de segurança com intuito de capturar foragidos da Justiça, tirando-as de circulação.

Dezoito mandados de prisão foram cumpridos com sucesso em 19 dias

O policial chamou atenção para o fato de que alguns mandados de prisão eram antigos e estavam até prestes a prescrever, mas o trabalho de monitoramento dos policiais permitiu localizar esses foragidos. Diante disso, os investigadores e delegados foram a campo e capturaram os alvos.

Ainda segundo ele, a Operação Aranho é benéfica à sociedade local em dois sentidos: “Tanto trazer a pessoa para que ela possa, de fato, ser processada e condenada pelo crime perpetrado e também tira o malfeitor de circulação, porque o que a gente às vezes se depara é com uma reincidência extremamente deletéria à sociedade”.

Entre os presos na operação estão os foragidos Aldair Lopes da Silva e Edinei Alves da Silva; as condenadas por tráfico de drogas Maria Zilma da Silva Santos e Jucielen Silva Carvalho; e ainda os condenados por roubo Marcelo Farias de Araújo e Rodrigo Ribeiro de Souza. Houve ainda prisões preventivas de acusados por tráfico, roubo, estupro, tentativa de homicídio e até mesmo por não pagar a pensão alimentícia. (Chagas Filho)

SAIBA MAIS

Entre os casos de repercussão, dentro da Operação Aranho, está a prisão de Marcelo Pistorello, acusado de estupro de vulnerável. Ele estava preso por violência doméstica, mas ao mesmo tempo era investigado por estupro e o Poder Judiciário emitiu mandado de prisão preventiva pelo crime, que foi cumprido no último dia 7. Ele foi o 13º preso pela operação.

Fonte: Correio de Carajás



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