A febre de máquinas de pegar bichos de pelúcia já chegou em Boa Vista e impulsionou a paixão pelos brinquedos do pequeno Bernardo Baraúna, de 4 anos. Cachorros, macacos, ursos, patos, leões e vários personagens de filmes fazem parte da coleção que o menino tem em casa, no bairro Cinturão Verde, na zona Oeste da capital: são 109 modelos enfeitando o seu quarto.
A paixão pelos ursinhos surgiu em novembro de 2021, quando Bernardo e a família viajavam para Fortaleza (CE). Alessandra Baraúna, a mãe dele, conta que a viagem incluiu uma escala no Aeroporto Internacional de Belém, no Pará, onde o menino conheceu a arte de caçar pelúcias.
“Ele nunca tinha visto [a máquina] porque aqui em Boa Vista não tinha e ele ficou doido. Ele pegou um ursinho de primeira e nós [os pais] nunca tínhamos conseguido na vida. A gente fala que a sorte vem dele”.
Quando chegou em Fortaleza, Bernardo ficou ainda mais fascinado com as máquinas distribuídas pela ruas da capital cearense. Ao fim da viagem, ele já havia colecionado memórias e uma mala cheia de bichinhos.
“Eu falava: ‘vou falir, ainda bem que em Boa Vista não tem’. Quando cheguei na cidade, a primeira coisa que vi era que tinha no Garden [Shopping] e logo começou a ter em cada esquina”, relembra Alessandra.
Entusiasmados com o jogo, já não bastava contar só com a sorte. A mãe e o filho começaram a assistir vídeos na internet e seguir algumas dicas de profissionais, que ajudaram o menino nas novas conquistas.Ao longo dos 12 meses, Bernardo foi adquirindo mais experiência e cada vez mais bichinhos de pelúcia que, com a coleção em crescimento, já não tinham mais espaço para ocupar.
Por isso, a família decidiu construir um armário e algumas prateleiras, que já estão superlotadas, para colocar os objetos. As pelúcias, no entanto, não são decorativas e o menino brinca com elas todos os dias.
A família não sabe exatamente quanto já foi investido na brincadeira, mas estipula cerca de R$ 300. De acordo com Alessandra, se dependesse de Bernardo a coleção já estaria muito maior e ela tentar manter um controle da quantidade de vezes que o menino se aventura no jogo.
“A gente não pega com tanta frequência por causa dele. Nós adultos já ficamos com aquela gana de pegar, aí imagina ele. Ele quer todo dia, todo dia ele pede. A gente tenta dar esse controle para ele ter uma noção de que não é sempre que ele quer”, explicou.
Fonte: g1.globo.com
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