Em relação à desapropriação (esse é o termo usado na notificação recebida) do quiosque onde funciona a lanchonete Delícia da praça (famoso pastel do Wendel) que há mais de uma década faz a alegria do povo Ipixunense.
Patrimônio Histórico pode ser definido como um bem material, natural ou imóvel que possui significado e importância artística, cultural, religiosa, documental ou estética para a sociedade.
Tenho consciência que a lanchonete Delícia da Praça não é um patrimônio histórico reconhecido e regulamentado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Mas isso também não impede que a mesma seja vista, amada e considerada um patrimônio histórico pela população ipixuense.
O que se ouve em questão é o retorno da antiga biblioteca para a praça municipal Iracely Silva e Silva. Mas isso já foi assim um dia, em uma era na qual praticamente não se ouvia falar em livros em PDF, e, ainda assim não era frequentada por leitores assíduos — não funcionou –, quanto mais nos dias atuais, onde 90% dos professores inclusive universitários têm as referencias bibliográficas de suas aulas em PDF e de imediato disponibiliza ao seu alunato durante as aulas. Não que eu seja contra a leitura impressa, mas vejo como desnecessária a ideia do retorno da biblioteca ao antigo prédio, para não cumprir a finalidade a que se propõe, enquanto a população, de modo geral, clama pela permanência da Delícia da Praça no local.
Bibliotecas têm em todas as escolas, só falta ampliação, não me refiro necessariamente à reforma do prédio, mas sim do acervo. O projeto família na escola é tão bonito e funciona. Dessa forma, deixando claro para as famílias que a biblioteca da escola do seu filho é acessível a todos, não se tem a necessidade de um novo prédio para esse fim. Distribui se os livros predestinados a antiga e futura biblioteca as escolas públicas municipais.
Reitero que será muito proveitoso, uma vez que ao ir até biblioteca retirar um livro para leitura o familiar estará freqüentando dessa forma o ambiente escolar que o seu filho (a), sobrinho (a), primo (a), vizinho (a) – seja qual for à relação com a criança -estão inseridos.
Mediante todas essas colocações, e acrescido de várias manifestações em redes sociais, e de abaixo assinado contendo mais de 500 assinaturas de moradores de Nova Ipixuna e contrárias a essa ação. Peço encarecidamente que as autoridades locais reflitam sobre o que de fato é desejado pela população, visto que, pode se entender o desejo de uma minoria como interesses políticos.
Fonte: MORADORA IPIXUNENSE
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