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Moradores do Cidade Jardim fazem manifestação contra racionamento de água

Um grupo de oito moradores do Bairro Cidade Jardim, se reuniu por volta das 10 horas deste sábado (19), para fazer uma pequena manifestação contra o racionamento de água, que vem causando transtornos em suas rotinas. Segundo eles, o controle começou no mês de abril, sendo três vezes durante a semana, mas, agora se estendeu de segunda à sábado, de quatro a cinco horas por dia.

Os moradores já teriam feito um abaixo-assinado para entrar na justiça / Foto: Josseli Carvalho
Os moradores já teriam feito um abaixo-assinado para entrar na justiça / Foto: Josseli Carvalho

Os moradores se reuniram em uma das vias do loteamento com faixas que diziam “Vendendo sonhos, entregando pesadelos”, e solicitavam, através das redes sociais, a presença dos veículos de comunicação do Grupo Correio, que atendeu a demanda e conversou com alguns moradores presentes.

No loteamento, há três caixas d’água que parecem não atender a demanda dos moradores / Foto: Josseli Carvalho
No loteamento, há três caixas d’água que parecem não atender a demanda dos moradores / Foto: Josseli Carvalho

A moradora Daniele Vale, explica que quando a Buriti Empreendimentos vendeu os lotes, era prometido água, iluminação pública, asfalto, e saneamento básico, porém, os racionamentos de água começaram. “Esse é um problema diário, pois chegamos em nossas casas, em meio a uma pandemia, precisando tomar banho para nos desinfectar e não há água. Estamos protestando, pois eles continuam vendendo lotes sem haver água para os moradores”, queixa-se.

Foto: Josseli Carvalho
Foto: Josseli Carvalho

Outro morador do loteamento, que esteve na manifestação, é Aziel Santos, que relatou a insuficiência de poços artesianos para atender a demanda da população local. “Eles [a incorporadora] venderam muitos lotes durante a pandemia e não cavaram poços suficiente para todo mundo, então queremos ter o direito à água, como foi prometido”, pede.

Aziel alega que durante a pandemia, a empresa vendeu muitos lotes e não construiu poços / Foto: Josseli Carvalho
Aziel alega que durante a pandemia, a empresa vendeu muitos lotes e não construiu poços / Foto: Josseli Carvalho

Shirlei Gabriele Brito trabalha em uma conveniência no Cidade Jardim, e conta que durante a manhã há água, porém, a partir de meio dia ela acaba. “Precisamos da água aqui em nosso comércio, pois fazemos muitas coisas com ela, lavamos o chão, os alimentos, etc. Acho um absurdo não termos esse direito, que consta no contrato”, comenta.

Shirlei sente falta da água para trabalhar, em uma conveniência do bairro / Foto: Josseli Carvalho
Shirlei sente falta da água para trabalhar, em uma conveniência do bairro / Foto: Josseli Carvalho

Ainda segundo a moradora Daniele, uma reunião foi solicitada com o engenheiro da empresa para dialogar sobre o problema, porém, “essa reunião nunca foi marcada, inclusive, fizemos um abaixo-assinado entre os moradores para entrar na justiça contra esse absurdo. Queremos que eles utilizem o dinheiro que pagamos das nossas parcelas, para pelo menos garantir a infraestrutura prometida”, completa.

Portal Correio entrou em contato com a Buriti Empreendimentos, detalhando as reclamações apontadas pelos moradores na manifestação, e recebeu como retorno a informação de que os questionamentos serão levados para a diretoria, localizada em Goiânia/GO, para enfim serem respondidos. Até o fechamento dessa reportagem, às 13h, nenhum retorno foi dado. (Zeus Bandeira e Josseli Carvalho)

Fonte: correiodecarajas.com.br



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