Na tarde desta segunda-feira (3), o motorista de aplicativo Israel Da Silva Paixão foi preso por engano em Marabá, no sudeste do Pará. Mas por volta das 22h foi solto após a polícia analisar provas suficientes para concluir sua inocência em relação à participação no assalto feito a uma farmácia, localizada na Avenida Magalhães Barata, Bairro São Félix II.

De acordo com o depoimento de Israel a 21ª Seccional, ele recebeu uma solicitação de corrida pelo aplicativo, com a identificação de Alex. O percurso da corrida era da Folha 12 para a Folha 25. Mas que teve a rota desviada para o Bairro São Félix a pedido de um dos três passageiros que entraram no veículo.

Conforme relato do depoente, foi solicitado que ele parasse por cinco minutos próximo ao local do crime. Dois indivíduos identificados como Claudevan Conceição Souza e Rodrigo Augusto Alves Pereira desceram do veículo.

Dentro carro ficou Tiago Pereira de Souza que não aparentou saber do roubo à drogaria. O retorno foi imediato não demorou mais que 5 minutos. Israel afirmou que quando os dois indivíduos retornaram ao veículo não percebeu nenhum comportamento anormal, nem tampouco a presença de arma de fogo.

Os passageiros pediram então que retornassem para a Folha 25, entretanto durante a volta foram surpreendidos pelo Grupo Tático Operacional (GTO) com ordem de parada. Ele garantiu que não teve tempo de parar o veículo, antes dos disparos dos policiais e que perdeu a direção do veículo e por isso bateu em um caminhão.

No momento dos tiros o passageiro Claudevan Conceição Souza, um dos acusados de praticar assalto, foi atingido e posteriormente veio óbito no Hospital Municipal de Marabá (HMM). Após receber atendimento médico ele e os outros dois homens foram apresentados na 21ª Seccional Urbana, onde ficaram à disposição da autoridade policial de plantão.

O Portal Debate Carajás se solidariza com Israel Paixão, familiares e amigos pelo incidente. Pedimos desculpas pela primeira informação noticiada não qual ainda não havia sido apresentadas as provas que o inocentaram do crime imputado.  (Portal Debate Carajás)