No início da tarde desta segunda-feira (25), um grupo de mototaxistas abordou e chamou a polícia para um clandestino, identificado como Juraci Martins Borges, de 64 anos, que estava circulando com uma motocicleta pintada de laranja (porque no documento mesmo a cor era preta), uma cópia do transporte convencional, no ponto em frente ao Hospital Regional do Sudeste do Pará, em Marabá. Para piorar a situação, o idoso clandestino ainda não possuía carteira de habilitação. Não deu outra: ele foi levado para a delegacia para prestar esclarecimentos.

De acordo com os mototaxistas que interpelaram o senhor naquele movimentado ponto, ele imprimiu o número 701 no colete, no capacete e na motocicleta (modelo Honda CG 160 Titan) para se passar por profissional do transporte, mas foi descoberto porque são apenas 700 cadastrados pelo Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (DMTU). A réplica ficou até bem feita, não fosse esse pequeno detalhe.

Juraci Borges passou um grande sufoco até a chegada de uma guarnição da Polícia Militar, que o conduziu, junto com a motocicleta, para a 21ª Seccional Urbana de Marabá. Lá, ele negou as aparências e disfarçou as evidências, declarando às autoridades civis que não atuava como mototaxista clandestino. Mesmo com as mentiras, o idoso não deve permanecer preso.

Matéria atualizada às 17h46 de 25 de janeiro de 2021