Eles já estiveram em lados opostos no passado. Hoje, taxistas e mototaxistas de Parauapebas pedem a liberação do empréstimo anunciado pelo governo municipal, através do Banco do Povo. As duas classes esperam definir o imbróglio nesta quinta-feira (4), durante reunião com representantes do município.

O presidente do Sindicato dos Taxistas de Parauapebas (Sinditaxi) e da Associação dos Mototaxistas de Parauapebas (AMP), Valmiro Silva Almeida, procurou o Portal Correio de Carajás para fazer a queixa. Disse ainda que uma reunião para tratar do assunto deve acontecer hoje, com representantes do Banco do Povo.

Valmiro citou ainda que, caso não haja entendimento de ambas as partes, a classe fará uma manifestação. “Para que o governo se sensibilize de que realmente o povo precisa, não tem como você passar um período desses de pandemia sem ter uma ajuda para manter sua vida”.

“Cerca de 95% dos associados estão com dificuldade para se alimentar, fora as parcelas dos veículos das frotas que precisam ser pagas. Tem gente que não tem R$20 para abastecer porque a clientela quase desapareceu”, descreve Valmiro.

O valor solicitado é de R$ 6 mil, com carência de seis meses para pagar durante três anos. De acordo com o presidente do sindicato, apenas uma pequena parte recebeu o valor, enquanto a maioria não.  Segundo ele, em torno de 745 mototaxistas e 325 taxistas são associados.

Ao ser procurada pelo Portal, para se posicionar sobre o assunto, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Parauapebas disse que não irá se pronunciar sobre o tema no momento. (Theíza Cristhine e Ronaldo Modesto)