As duas discutiram, mas Luzia foi embora. Quatro dias depois, Luzia voltou com uma faca e atacou Degmar. Ainda de acordo com o processo, a filha da vítima, que na época tinha 8 anos, viu a mãe ser esfaqueada e foi pedir ajuda aos vizinhos. Degmar, no entanto, não resistiu aos ferimentos.

Após o crime, Luzia fugiu. Em setembro de 1998, a Justiça decretou a prisão dela, mas a mulher não foi localizada até junho de 2021. Depois de presa, a defesa tentou pedir a liberdade dela, alegando que a ré tinha endereço fixo, já tinha constituído uma nova família e estava com problemas de saúde.

Porém, o pedido foi negado pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara. Na decisão, afirmou que, devido ao tempo que ficou foragida, caso fosse libertada, haveria o risco de prejudicar o julgamento.

A mulher foi julgada por homicídio qualificado, devido ao motivo fútil do crime. No júri, a defesa de Luzia pediu que fosse desconsiderado o motivo fútil, mas os jurados não aceitaram.