A agência espacial americana (Nasa) está oferecendo US$ 1 milhão (mais de R$ 5 milhões) para quem tiver projetos viáveis para a alimentação de astronautas no espaço, mirando uma missão até Marte no futuro.
“Enquanto a Nasa se prepara para enviar astronautas mais longe do que nunca, a agência pretende atualizar a sua produção de uma fonte crítica de “combustível”: alimentos. Dar aos futuros exploradores a tecnologia para produzir refeições que sejam nutritivas, saborosas e satisfatórias em missões espaciais mais longas dará a energia necessária para descobrir novas coisas”, publicou a agência.
O concurso, que é coordenado com a Agência Espacial Canadense, pede que o público ajude no desenvolvimento de tecnologias ou sistemas para a produção de alimentos com recursos e geração de resíduos mínimos.
“Com o tempo, os alimentos perdem o valor nutricional. Isso significa que em uma missão de vários anos até Marte, com alimentos pré-embalados, não deverá atender a todas as necessidades e cuidados com a saúde dos astronautas”, complementou a Nasa.
“Além disso, a insegurança alimentar é um problema crônico e significativo na Terra, tanto em comunidades urbanas quanto rurais”.
De acordo com Jim Reuter, da Diretoria de Missões de Tecnologia Espacial da Nasa, em Washington, a alimentação dos astronautas por longos períodos exige “soluções inovadoras” que poderão manter os futuros exploradores saudáveis e ainda ajudar a alimentar pessoas aqui em casa – na Terra.
Fase 1
Em outubro de 2021, a agência já havia lançado a primeira fase do desafio, que selecionou 18 equipes e pagou um total de US$ 450 mil por conceitos tecnológicos para a produção de alimentos. Agora, a Nasa convida novas equipes a apresentar seus protótipos e projetos com o prêmio de até U$S 1 milhão.
Todas as equipes que apresentaram ideias na primeira fase da competição poderão participar nesta nova etapa. A agência explica, no entanto, que novos candidatos e projetos são bem-vindos na seleção. Mais informações de como participar, pode acessar o site.
Com informações do G1
Fonte: romanews.com
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