A escritora e jornalista Nélida Piñon, que morreu neste sábado (17) aos 85 anos, deixou o apartamento dela no Rio como herança para seus dois cachorros.
Neste sábado, a acompanhante de Nélida, que já estava internada desde o início de dezmebreu, insistiu para que o hospital abrisse uma exeção e autorizasse que as cachorrinhas fossem visitar a tutora no quarto.
A despedida aconteceu poucas horas antes de Nélida falecer. No testamento, a escrito fez questão que suas “meninas”, a pinscher Suzy, de 13 anos, e à chihuahua Pilara, de 3, fossem incluídas como herdeiras.
Segundo o testamento, o apartamento de luxo à beira da Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio de Janeiro, não poderá ser vendido enquanto as cachorrinhas estejam vivas. Suzy e Pilara são registradas com o sobrenome da família e têm passaporte europeu.
Segundo a acompanhante de Nélida, a escritora tomou a decisão de incluir as cachorrinhas no testamento quando o Gravetinho, um pincher de 11 anos, morreu e a deixou à beira de uma depressão. O testamento também cita quem deve ficar responsável pelas cachorrinhas em caso de morte de sua acompanhante e assistente, Karla Vasconcelos, de 63 anos.
Agora, as cinzas de Gravetinho serão enterradas ao lado de Nélida, no mausoléu da Academia. Ele será o primeiro cachorro a ter essa deferência.
Fonte: https://www.itatiaia.com.br/
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