O nível do rio Tocantins subiu nove centímetros nas últimas 12 horas, marcando 12 metros e 36 centímetros, de acordo com a Prefeitura de Marabá. Na região mais comprometida da cidade, a água já está chegando na altura dos telhados das casas. Agora o número de famílias afetadas ultrapassa 1.700.
O nível dos rios Tocantins e do afluente Itacaiúnas apresentava elevação normalmente entre os meses de fevereiro e março, mas este ano, o nível das águas subiu mais cedo e já está quase chegando aos 13 metros acima da média.
Uma ONG arrecada alimentos, roupas, cobertores e fraldas para doar aos desabrigados e desalojados. A campanha está sendo feita na capital, Belém, e recebe as doações até esta sexta-feira (14) na sede da Central Única das Favelas no Pará (Cufa), no distrito de Icoaraci – endereço abaixo.
Cheias deixam mais de 1700 famílias desabrigadas ou desalojadas em Marabá
Em Marabá, os pontos oficiais da Prefeitura para arrecadação são a sede da Secretaria de Assistência Social, Proteção e Assuntos Comunitários (SEASPAC) e sede da Defesa Civil Municipal. A arrecadação é das 8 às 16 horas. Os itens prioritários são alimentos não-perecíveis, itens de higiene pessoal, roupas e artigos de cama, mesa e banho.
Esta semana o governo do estado distribuiu 2.500 cestas básicas às famílias desabrigadas, que agora totalizam 1760, sendo que 492 estão em abrigos e 711 desalojadas, ou seja, foram para casa de parentes e amigos, os demais são famílias ribeirinhas e/ou ilhadas, que ficam no segundo piso das residências e resistem em sair do local.
A energia elétrica já havia sido suspensa nas áreas alagadas e o fornecimento de água também foi afetado. Quem aguarda a água baixar relata que, com a água disponível, só é possível utilizar para lavar louça e roupa, mas beber, não.
A Defesa Civil continua o atendimento da população disponibilizando transporte para os abrigos e doando cestas básicas. As ações de saúde e assistência social também estão sendo efetuadas nos 13 abrigos oficiais da Prefeitura.
A Defesa Civil do município pede que as famílias não esperem a água entrar na residência e que procure o órgão de forma antecipada para evitar problemas futuros com móveis e outros bens.
Atualmente há 13 abrigos oficiais construídos pela Prefeitura e três abrigos não oficiais.
Fonte: G1
Divulgar sua notícia, cadastre aqui!