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Novo prazo: convocação da lista de espera do Fies é prorrogada

Ministério da Educação (MEC) anunciou, nesta sexta-feira (26), que as convocações da lista de espera do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) do primeiro semestre de 2024 foram prorrogadas até o dia 17 de maio. A mudança aconteceu após relatos de erros por parte do MEC, que estariam prejudicando a convocação dos novos alunos.

Estudantes de todo Brasil disputam as mais de 67 mil vagas para ingressar no ensino superior por meio do financiamento estudantil. No entanto, os participantes apontam falhas técnicas, demora excessiva na fila de espera e outros problemas que, na visão deles, exigiriam uma ampliação do prazo de inscrições.

Dentre as reclamações estão: problemas técnicos no sistema eletrônico pelo qual os estudantes enviam os documentos na matrícula; alunos aprovados na 1ª chamada ainda aguardam a convocação; a mesma pessoa está sendo aprovada em mais de uma opção de curso (algo vetado pelo edital do Fies);

O edital do Fies 2024 foi publicado no dia 7 de março, cerca de dois meses após a divulgação dos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2023. O documento foi publicado em 27 de janeiro, antes das notas da prova. As inscrições do Fies terminaram em 18 de março, após algumas universidades já terem iniciado o ano letivo. Isso fez com que os aprovados, que ainda teriam todo o trâmite da pré-aprovação e da matrícula, perdessem as primeiras semanas de aula.

Falhas no sistema de entrega de documentos

Os estudantes pré-selecionados na 1ª chamada do Fies, que foi divulgada no dia 28 de março, precisavam encamihar os documentos para a universidade a fim de concluir o processo de ingresso. Porém, problemas técnicos no sistema eletrônico usado pelas instituições de ensino acabaram atrasando o processo.

Diante da situação, o MEC estendeu o prazo para a etapa de conferência de dados pessoais. Segundo relatos enviados ao G1, as falhas não foram corrigidas e continuam atrasando as matrículas.

“O sistema de acesso das faculdades oscilou muito, falhou e comprometeu os prazos. Foi uma correria gigante [desde o início]”, explica Rogério, coordenador de bolsas e financiamento de uma instituição de ensino privada.

Fonte: www.oliberal.com



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