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Pandemia reduz fluxos migratórios ao nível mais baixo desde 2003

Os fluxos migratórios permanentes para países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) diminuíram mais de 30% em 2020, ano inicial da crise pandêmica atingindo cerca de 3,7 milhões de pessoas. De acordo com informações divulgadas pela organização internacional nesta quinta-feira, este é o nível mais baixo desde 2003.

Os indicadores constam na edição de 2021 do relatório International Migration Outlook, feito pela OCDE e que avalia o desenvolvimento recente dos movimentos e políticas migratórias em 40 países, incluindo os 38 Estados (grande parte membros da União Europeia) que integram a instituição fundada na década de 60.

O relatório indica que as alterações no campo das migrações foram causadas principalmente pela pandemia da covid-19, destacando que de 2020 para 2021 a maioria dos países-membros da organização impôs restrições de viagens ou reduziu os serviços de imigração para conter a propagação do novo coronavírus. Além disso, também admite que “o real impacto” da pandemia sobre as entradas da chamada migração permanente no espaço OCDE pode representar quedas superiores a 40%, principalmente na m igração de famílias e trabalhadores do turismo.

Em relação ao número de novos pedidos de asilo apresentados para países da OCDE em 2020, o relatório revela diminuição de 31%, “a queda mais acentuada desde o fim da crise dos Balcãs no início dos anos 90” diz o documento. Pelo segundo ano consecutivo, a Venezuela foi o principal país de origem dos pedidos de asilo, seguido pelo Afeganistão e pela Síria.

O documento enfatiza o “impacto muito forte” da crise pandêmica nos programas de recolocação e reinstalação de refugiados que, de 2010 para 2019, permitiram que mais de 1 milhão de pessoas que precisavam de proteção internacional fossem transferidas para um dos 38 países da OCDE: “Apenas 34,4 mil refugiados foram reinstalados em 2020, dois terços a menos do que em 2019, o número mais baixo já registrado”, diz o relatório.

Fonte: romanews.com



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