Na manhã deste domingo, dia 16, a rotina dos funcionários do Hospital Regional Público do Sudeste “Dr. Geraldo Veloso” foi alterada. Com a informação de que um grupo armado teria pulado o muro do hospital e tentaria matar um menor que está internado desde o dia 8 deste mês, alguns funcionários se trancaram em uma sala e esperavam pelo pior.
A polícia foi mobilizada e até o GTO (Grupamento Tático Operacional) se deslocou para o local para reforçar a guarnição que já está naquela casa de saúde há uma semana.
Procurado por telefone pela Reportagem do Portal Correio de Carajás, o subtenente PM J. Rodrigues informou por volta de 11 horas de hoje que a situação não era tão alarmante como imaginaram os funcionários do HR. Ele confirmou que o comando da PM em Marabá enviou uma equipe do Tático para o local, para dar reforço ao trabalho permanente que está sendo feito ali por uma viatura, que fica no hospital 24 horas.
Segundo o praça da PM, o que aconteceu, de fato, é que um vigilante percebeu que um viciado em drogas pulou o muro do hospital, possivelmente para tentar roubar materiais de construção das obras de ampliação do Regional, e acabou achando que poderia ser um grupo que iria atacar o paciente baleado. “Nossa equipe fez ronda minuciosa no local e os policiais viram apenas esse viciado tentando roubar material de construção. Nada a ver com pânico que os funcionários promoveram”, observou.
Um menor foi baleado na cabeça há uma semana e o juiz da Infância determinou que fosse mantida uma viatura no hospital durante o período em que ele estiver internado, para garantir a segurança do paciente, que deve ter alta ainda hoje, domingo.
Versão do HR
A Reportagem do Portal entrou em contato com a Assessoria de Imprensa do HR. A informação enviada foi a seguinte: “O Hospital Regional do Sudeste do Pará – Dr. Geraldo Veloso (HRSP) esclarece que, na manhã deste domingo, 16/7, por volta das 7h40, a Polícia Militar foi acionada para fazer uma vistoria no prédio por conta de uma denúncia de que dois homens teriam entrado na área externa da unidade, pulando o muro. Como medida de segurança, o hospital bloqueou a entrada principal do hospital até que a vistoria fosse finalizada pelos policiais.
Os suspeitos fugiram, pulando o muro novamente, sem causar pânico a colaboradores e usuários. Não foi vista nenhuma arma com eles, nem foi roubado qualquer material do hospital.
A respeito do paciente, o HRSP informa que ele continua sob cuidados médicos na unidade. Quanto à presença de policiais, esta é solicitada quando necessário, com o apoio da Justiça”.
(Ulisses Pompeu e Evangelista Rocha)
Fonte: Correio de Carajás
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