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Passado o baque da pandemia, PIB do Brasil volta ao velho ‘padrão’ do crescimento lento.

Mercado financeiro espera alta de apenas 0,3% em 2022, mas o cenário de juro alto faz instituições importantes projetarem recessão para este ano — e talvez para o próximo.

Depois do mergulho histórico no ano da chegada da pandemia, a alta de 4,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2021 recupera as perdas na atividade econômica do país – não sem cicatrizes e antigos desafios à frente.

Economistas ouvidos pelo g1 destacam que a recuperação aconteceu de forma desigual entre setores e voltou a um velho momento: a falta de um “motor” para continuar crescendo.

É um panorama muito parecido com a saída da recessão de 2015 e 2016. Entre 2017 e 2019, o país cresceu pouco mais que 1% ao ano. Antes da chegada da pandemia, portanto, o debate sobre crescimento econômico no país era pautado justamente pela dificuldade de progredir.

Agora, um levantamento do Monitor do PIB, da Fundação Getulio Vargas, comprova que o PIB fez exatamente o movimento de retorno aos patamares pré-pandemia para uma nova estagnação.

“Não há enigma para o baixo crescimento no Brasil: crescemos pouco pois a produtividade da economia não cresce”, diz Silvia Matos, economista do Ibre/FGV e coordenadora do Monitor do PIB.

“Além de baixa educação e infraestrutura precária, o ambiente de negócios é disfuncional, o que dificulta a expansão de empresas produtivas, e beneficia as que não são”, explica.

Fonte: g1.globo.com



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