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PC indicia Vinícius Gatti por homicídio doloso e quer que bombeiros procurem arma

Vinícius Nogueira Gatti, de 32 anos, será indiciado por homicídio doloso, quando há a intenção de matar. Segundo o superintendente regional de Polícia Civil, delegado Tiago Carneiro Rodrigues, que falou com a imprensa na manhã desta terça-feira (4), apesar do tiro que matou Fabllu ter sido acidental, Vinícius assumiu o risco ao manusear a pistola.

“De acordo com o que foi apurado pelo inquérito policial Vinícius efetuou o disparo de forma acidental, mas ele estava manuseando a pistola .380 de forma irresponsável e será indiciado pelo crime de homicídio doloso”, declarou.

Ainda de acordo com o delegado Tiago, em depoimento, Vinícius Gatti assumiu a autoria do crime. “Ele informou que o armamento era dele, que não houve aquela história da arma de fogo passar de mão em mão e logo após a ação criminosa ele fugiu do local e jogou a referida arma no Rio Itacaiunas”.

O Corpo de Bombeiros deve fazer buscas no rio com o objetivo de encontrar a pistola. “A Polícia Civil irá oficiar o Corpo de Bombeiros no intuito de tentar localizar esse armamento no referido rio”, afirmou o superintendente da polícia.

Segundo Tiago Carneiro, Vinícius também contou como adquiriu a arma. “Ele falou que adquiriu essa arma de um caminhoneiro, num posto localizado na (Rodovia) Transamazônica, pelo valor de R$ 3 mil. Aparentemente ele não tinha porte de arma, o que pode agravar na dosimetria da pena”.

Vinícius Nogueira Gatti, de 32 anos, está sendo investigado pelo assassinato de Fabbllu Ohara de Lima Gonçalves, de 30. Conforme noticiado em primeira mão pelo Correio de Carajás, Fabbllu morreu após ser atingido por um tiro desferido por Vinícius, no último dia 29, em sua residência durante uma reunião de amigos.

Vinícius Gatti após passar por exame de corpo de delito no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves

Vinícius recebeu voz de prisão na manhã desta segunda (3), após ter se apresentado na sede do Departamento de Homicídios da Polícia Civil de Marabá para prestar esclarecimentos. Imediatamente após a prisão, o advogado dele, Erivaldo Santis, entrou com pedido de revogação da prisão preventiva.

Por telefone, o advogado afirmou, com exclusividade ao Correio de Carajás, que o delegado responsável pelo inquérito, William Crispim, omitiu informações para então fazer o pedido de prisão. Por isso, além do pedido de revogação, Erivaldo Santis também encaminhou um documento ao Ministério Público do Pará (MPPA) alegando má conduta do delegado. O advogado informou ainda que irá denunciar o policial à Corregedoria de Polícia Civil.

Procurado pela reportagem o delegado William Crispim preferiu não rebater as críticas feitas por Erivaldo Santis. Apenas informou que caso seja realmente denunciado irá se defender, conforme a lei. (Fabiane Barbosa e Chagas Filho – com informações de Evangelista Rocha)

Fonte: Correio de Carajás



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