Muitas empresas já retornam ao trabalho presencial, com o avanço da vacinação, isso começa a mexer com a dinâmica dos restaurantes das cidades do país, em um primeiro momento como um alento após mais de um ano e meio de crise.

Esse retorno às ruas não deve significar exatamente uma volta aos tempos de filas em restaurantes de buffet e a lá carte, não em um primeiro momento, é o que aponta a nova pesquisa setorial de hábitos de consumo da Galunion Consultoria, realizada entre o final de julho e o começo de agosto com 1,1 mil pessoas em todo o país.

Os brasileiros que voltarão ou já voltaram ao trabalho presencial ainda não pretendem sentar em um restaurante, é o que apontou a quarta onda da pesquisa e os motivos se dá pelo receio de contaminação da Covid-19 ou a queda no poder de compra. Estes últimos, inclusive, é algo que já vinha sendo anunciado por economistas desde o final do ano passado.

Ainda segundo com a pesquisa, a maioria dos brasileiros que voltam a ter uma jornada de trabalho totalmente presencial pretendem levar comida feita em casa para o consumo nos escritórios , enquanto que apenas 12% vão se sentar em um restaurante, lanchonete, praça de alimentação ou padaria.

“Isso evidencia que, mesmo com a vacina, ainda há uma preocupação de acordo com as preferências ao realizar as refeições, seja dentro ou fora do lar”, explica Simone Galante, CEO da Galunion Consultoria.

Este cenário é parecido com o apurado entre os brasileiros que terão uma jornada híbrida de trabalho, em que 44% vão levar comida feita em casa e 24% pretendem almoçar em restaurantes.