Agentes da Divisão de Capturas do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) fazem buscas e apreensões em sete estados brasileiros e no Distrito Federal, na manhã desta quinta-feira, 02, na ação que investiga corrupção na compra de kits de testes para diagnóstico da Covid-19, incluindo superfaturamento e baixa qualidade dos produtos.
A Operação Falso Negativo apura os crimes de fraude a licitação, contra a ordem econômica, organização criminosa e corrupção ativa e passiva na aquisição de kits de testes para diagnosticar o novo coronavírus. Ao todo, são 65 alvos, entre servidores públicos e empresários envolvidos na compra desses produtos, além de sócios e farmácias.
O nome da operação remete à baixa qualidade dos testes, que teriam tendência a dar resultado negativo para a doença.
Os mandados de busca e apreensão são cumpridos em Brasília e nos estados de São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais, Santa Catarina e Goiás. Operação foi deflagrada pelo Gaeco/MP do Distrito Federal.
Em Brasília, os alvos são laboratórios particulares, o Laboratório Central de Saúde Pública do DF (Lacen), ligado à Secretaria de Saúde do DF, a Farmácia Central, além de endereços de empresários e servidores públicos. O prejuízo estimado na capital federal é de R$ 10 milhões.
Segundo investigadores, servidores da Secretaria de Saúde do DF se organizaram para fraudar licitações e comprar testes com preços superfaturados. Além disso, as investigações apontam baixa qualidade dos testes, que podem dar falso negativo. No Brasil, mais de 60 mil pessoas já morreram por causa da doença.
Em nota, a Secretaria de Saúde do DF disse todos os testes adquiridos, recebidos por meio de doações ou enviados pelo Ministério da Saúde, têm o certificado da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, portanto, foram testados e aprovados pelo órgão federal.
Fonte: CNN.
Fonte: romanews.com
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