Clayton Damasceno Pereira, que pretendia se candidatar à Câmara de Vereadores da cidade no ano que vem, vinha fazendo atos públicos e ações criticando a política da cidade. Atualmente, quem comanda o executivo municipal é o prefeito Glauco Barbosa Hoffman Kaizer (Solidariedade).
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) vai investigar se os assassinatos do empresário e pré-candidato a vereador por Queimados Clayton Damasceno Pereira, de 45 anos, e sua secretária e coordenadora de pré-campanha, Paula Ribeiro Menezes Costa, 65, no último sábado (28), tem motivações políticas.
A dupla foi assassinada na Rua Olímpia Silva, no bairro Inconfidência, após passar o dia fazendo campanha pelos bairros de Queimados. Clayton e Paula pararam em uma sorveteria, próximo à praça da Bíblia, e, por volta das 23h, foram surpreendidos por criminosos que efetuaram vários disparos contra os dois.
O corpo de Clayton foi enterrado neste domingo no Cemitério Municipal de Queimados. A Polícia Militar e a Guarda Municipal da cidade acompanharam o sepultamento.
O sepultamento de Paula acontecerá na tarde desta segunda (30), também no Cemitério Municipal de Queimados.
Clayton, que pretendia se candidatar no ano que vem, vinha fazendo atos públicos e ações criticando a política da cidade. Atualmente, quem comanda o executivo municipal do município é o prefeito Glauco Barbosa Hoffman Kaizer (Solidariedade).
Testemunhas contaram que um carro passou perto dos dois atirando várias vezes. Clayton chegou a ser socorrido para a UPA de Queimados, mas não resistiu. O empresário, que havia completado 45 anos na sexta-feira (27), deixa esposa e duas filhas.
Paula também foi levada com vida para a UPA de Austin, em Nova Iguaçu e depois transferida para o Hospital Geral de Nova Iguaçu em estado gravíssimo. Mas, ela morreu na madrugada deste domingo (29).
Damaceno também era aliado do policial militar Fábio Sperendio de Oliveira, pré-candidato a prefeito de Queimados pelo Republicanos, e também do prefeito de Belford Roxo, Wagner dos Santos Carneiro, mais conhecido como Waguinho, do mesmo partido.
Nas redes sociais Fábio Sperendio escreveu:
Clayton foi para outro plano com a plena confiança do quanto eu o amava, e amo. Descanse em paz, meu irmão amada”.
O prefeito de Belford Roxo também usou as redes sociais para lamentar a morre do pré-vereador:
“Perdi não apenas um grande amigo, mas um líder político exemplar. Clayton deixa um legado de integridade, comprometimento e paixão pela nossa missão”.
Segundo o portal Metrópoles, na última semana Waguinho solicitou proteção ao Governo Federal afirmando estar sofrendo ameaças de morte.
De acordo com dados do Instituto Fogo Cruzado, na Baixada Fluminense, de 2016 a 2022, 35 políticos foram mortos. Dos 57 registros de políticos baleados em toda a Região Metropolitana neste período, 74% foram na Baixada.
Fonte: www.g1.globo.com
Divulgar sua notícia, cadastre aqui!