A Polícia Civil do Rio de Janeiro deve concluir o inquérito sobre a morte do menino Henry Borel ainda esta semana e segundo as autoridades, não restam dúvidas sobre a autoria do crime e nem sobre a tentativa da mãe do garoto, Monique Medeiros de proteger Jairinho.
“A versão dela era para proteger o companheiro, Jairinho, inclusive pedindo para a babá apagar as mensagens que indicavam as agressões ao menino no dia 12 de fevereiro”, disse o delegado-chefe do Departamento de Polícia, Antenor Lopes, em entrevista a uma rádio na manhã de hoje.
Ainda segundo delegado, nas investigações, não houveram indícios de que Monique foi agredida por Jairinho. A polícia ainda vai decidir se ouve novamente Monique antes de concluir o inquérito.
“A defesa fez essa solicitação agora. Houve uma mudança de advogados e uma mudança de estratégia. Eles provavelmente estão vindo com a tese de que Monique vinha sendo intimidada. Até o presente momento, não encontramos nenhum indício que ela estivesse sendo ameaçada pelo companheiro”, disse Antenor.
“Nos mandados de apreensão dos telefones celulares, encontramos mensagens angustiadas da babá que mostravam que o menino foi levado para o quarto no dia 12 de fevereiro. Estava havendo claramente uma manipulação para que a testemunha mentisse”, afirmou o delegado.
“Nesse caso, era indispensável que a testemunha fosse ouvida novamente, porque a própria estava cometendo um crime de falso testemunho. Ela pôde se reparar, e assim foi feito. É bem diferente da situação da Monique”, explicou.
Fonte: romanews.com
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