Agentes da Polícia Civil e Militar participaram de treinamento, nos últimos dois dias, para operação de drones, adquiridos por meio de convênio entre a Mineradora Vale e a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Segup). No total, serão oito drones, sendo quatro para a PM e quatro para a Civil.
Nessa divisão, os equipamentos serão encaminhados para áreas onde a mineradora possua atividade, sendo dois para a PC e dois para a PM em Marabá; dois para Parauapebas, ficando um para a PC e outro para a PM; dois para Canaã dos Carajás, dividindo também um para a PC e outro para a PM. Cada drone custa R$ 37 mil, totalizando um investimento total de R$ 296 mil na segurança pública.
De acordo com o 2º Comando de Policiamento Regional II (CPR II), policiais da 11ª Companhia Independente da Polícia Militar (11ª CIPM), do 34º Batalhão de Polícia Militar (34º BPM), do 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM), da 1ª Companhia Independente de Missões Especiais (CIME), além de investigadores da Polícia Civil, participaram dos treinamentos.
No primeiro dia de capacitação, realizado na terça-feira (19), participaram os agentes da PM e da PC dos municípios de Parauapebas, Eldorado do Carajás, Canaã dos Carajás e Curionópolis. O Comando avalia que os equipamentos ajudarão nas diligências das equipes de segurança pública.
Os drones que começam a ser usados pelas polícias de Marabá e região têm autonomia para 30 minutos de voo e conseguem se distanciar 3 km da base de onde são operados. Eles também possuem sensores capazes de realizar retorno para a base e pouso, de forma autônoma, quando a bateria estiver fraca.
A utilização
O superintendente regional da Polícia Civil em Marabá, delegado Thiago Carneiro, explica que os drones serão utilizados em coletas de imagens de comércio ilícito de entorpecentes, flagrar situações de irregularidades no trânsito, fazer monitoramentos em pontos estratégicos onde há maior incidência de crimes, além de trabalhos investigativos como receptação, roubo, atitudes suspeitas e cumprimento de mandados de prisão.
Por outro lado, o delegado explicou que os drones não são o primeiro investimento feito dentro do convênio. Segundo ele, anteriormente a mineradora já tinha cedido oito viaturas descaracterizadas para o trabalho de investigação da Polícia Civil.
O gerente de segurança empresarial da Mineradora Vale, Gustavo Penner, explica que o convênio começou a ser discutido em 2017, porém, só foi firmado em 2019, sendo agora a entrega dos drones. “Além desses equipamentos, também são ofertados, ao longo do prazo do convênio, outras formas de suporte às autoridades policiais, como viaturas, munições etc.”, completa Gustavo. (Zeus Bandeira)
Fonte: correiodecarajas.com.br
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