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Presença de onças-pintadas preocupa moradores no interior do Pará

Ontem (3), duas onças-pintadas foram vistas, andando em uma estrada de chão ganhou repercussão entre os moradores da do município de Santo Antônio do Tauá, no nordeste do Pará.

Dois homens em um caminhão, prestes a atravessar uma ponte de madeira, avistaram a caminhada das duas onças-pintadas. Protegidos pela cabine do veículo, os homens tentam interagir com os animais, que fogem para o interior da mata com a aproximação do veículo. Em momento algum do vídeo, os dois dizem onde estão observando os felinos.

A reportagem entrou em contato, por telefone, com o responsável pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Lio Silva de Souza, na tentativa obter mais informações sobre dois felinos na região, que informou apenas que o expediente havia encerrado às 13h30 e que só poderia responder na manhã de quarta-feira (4).

Já a assessoria de comunicação da Prefeitura de Santo Antônio do Tauá informou que os animais teriam sido vistos em uma das pontes que liga o município com a região das ilhas, via rodovia PA-140, mas ainda não há confirmação se os felinos foram avistados pela população que mora nas comunidades.

À reportagem, também por telefone, o Corpo de Bombeiros do Pará informou que não foi notificado, mas que tomou conhecimento das imagens e está apurando a ocorrência. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também não foi notificado.

As duas onças-pintadas fugiram com a aproximação do caminhão (Reprodução)

Espécie é ameaçada em várias regiões

onça-pintada (Panthera onca) o maior felino do continente americano, e um animal de corpo robusto, dotado de grande força muscular, sendo a potência de sua mordida considerada a maior dentre os felinos de todo o mundo. Outra característica marcante dessa espécie é que ela não mia como a maioria dos felinos.

Tem vários tipos de habitat, desde florestas como a Amazônica e a Mata Atlântica, até em ambientes abertos como o Pantanal e o Cerrado. São animais de hábitos solitários, tendo maior atividade ao entardecer e à noite mas também pode ser ativo durante o dia.

Os machos e as fêmeas encontram-se apenas no período reprodutivo. A mãe cuida do filhote até que ele complete cerca de dois anos e neste período o ensina a caçar e a sobreviver.

A destruição de habitats aliada à caça predatória fazem com que as populações venham sendo severamente reduzidas. É classificado pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) como “Quase ameaçado” e pelo Ibama como espécie vulnerável.

Pedro Souza
(Com informações O Liberal)

Fonte: Debate Carajás



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