O governo federal aprovou nesta sexta-feira a aplicação de uma dose de reforço contra covid-19 para profissionais de saúde, informou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em sua conta no Twitter. “Acabamos de aprovar a dose de reforço para profissionais de saúde, preferencialmente com a Pfizer, a partir de seis meses após a imunização completa”, disse o titular da Saúde.
Queiroga está em quarentena em Nova York, onde teve um teste positivo para Covid-19 antes do que seria seu voo de retorno ao Brasil após acompanhar o presidente Jair Bolsonaro na Assembleia-Geral da ONU.
A orientação da pasta já valia para idosos acima dos 70 anos e imunossuprimidos (pessoas transplantadas, com câncer e outros tipos de doenças graves). Na dose de reforço, a recomendação é usar a vacina da Pfizer-BioNTech ou, na falta deste, os imunizantes da AstraZeneca e da Janssen.
VACINAÇÃO NO BRASIL
O número de vacinados com duas doses ou dose única de vacinas contra a covid-19 no Brasil chegou nesta sexta-feira, 24, a 85.769.785, o que corresponde 40,21% da população. Enquanto isso, 144.028.288 pessoas, o equivalente a 67,52% do total, receberam ao menos uma dose. Os dados são reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto a secretarias de 26 Estados e Distrito Federal.
Nas últimas 24 horas, o País registrou a aplicação de 1.112.217 doses de vacinas contra a covid-19. Foram administradas 1.337.477 segundas doses, 3.776 doses únicas e 50.503 terceiras doses. O número de primeiras doses aparece como -279.539 porque o Estado de Minas Gerais realizou uma revisão dos dados.
Em termos proporcionais, São Paulo segue como o Estado que mais vacinou com primeira dose, com 78,49% dos habitantes parcialmente imunizados contra a covid-19. Já o Mato Grosso do Sul tem a maior porcentagem da população completamente vacinada: 54,94% do total. São Paulo continua logo atrás, com 53,47%.