Embora centenas de professores tenham tentado frear a votação do Projeto de Lei que altera o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da categoria, após tumulto entre Guarda Municipal e servidores, vereadores retornaram ao plenário para concluir a pauta do dia. Com 17 votos ‘sim’ e quatro ‘não’, o PL acabou sendo aprovado na Casa Legislativa, contrariando os trabalhadores da educação.
Antes do resultado, o Sintepp (Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Estado Pará) já havia deliberado greve geral na educação, que será iniciada na próxima segunda-feira, 29, e paralisação durante toda esta semana. Os vereadores que votaram contra o projeto de Lei foram: Irismar Araújo, Ilker Moraes, Marcelo Alves e Ronisteu da Silva, o Pastor Ronisteu.
Priscila Veloso, que se declara educadora e argumentava a favor dos professores durante todo o processo de discussão do PCCR, “virou a casaca” e deu sim ao projeto de lei.
Para conseguir aprovação em uma única sessão, o governo atuou nos bastidores e colocou em votação a dispensa dos interstícios, permitindo que tudo se resolvesse em um único round, como aconteceu.
Através de áudios em redes sociais, os educadores anunciam um conjunto de medidas de retaliação, tanto aos vereadores como ao Executivo. Greve a partir de segunda-feira é apenas uma delas.
(Nathália Viegas)
Fonte: CT ONLINE
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