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Quase 70 nomeações ainda serão feitas por Bolsonaro

Quem pensa que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acabou com as suas indicações nos tribunais, se enganou.  Depois de indicar Kassio Nunes Marques , ministro do STF, em novembro do ano passado que assumiu o lugar de Celso de Mello, vem mais por ai.

Até o fim do seu mandatado, em 22, o presidente terá que fazer ao menos 65 nomeações para fazer. Além de indicar um substituto para a vaga do ministro Marco Aurélio Mello, no Supremo Tribunal Federal (STF), ele ainda fará o mesmo com os tribunais superiores, regionais e eleitorais.

Vale lembrara, que em julho de 2019, Bolsonaro sinalizou que indicaria um ministro “terrivelmente evangélico” para o STF .

“Muitos tentam nos deixar de lado dizendo que o estado é laico. O estado é laico, mas nós somos cristãos. Ou para plagiar a minha querida Damares Alves: Nós somos terrivelmente cristãos. E esse espírito deve estar presente em todos os poderes”, disse Bolsonaro durante um culto evangélico na Câmara dos Deputados. “Por isso, o meu compromisso: poderei indicar dois ministros para o Supremo Tribunal Federal. Um deles será terrivelmente evangélico”.

Os cotados

O fato em que  Bolsonaro indicou Kassio Nunes Marques às vésperas do ministro Celso de Mello completar 75 anos e atingir a idade para a aposentadoria compulsória, pode ocorrer este ano também, caso o presidente da República entregar ao Senado um nome até o dia 12 de julho, quando Marco Aurélio Mello atingir a mesma idade.

Um dos nomes fortes para o cargo é o pastor André Mendonça , atual advogado-geral da União. Prestigiado por lideranças evangélicas que já sinalizaram “grande decepção” caso o governo não honre com seu compromisso, ele é um dos nomes mais fortes para assumir a vaga no STF.

Humberto Martins , do Superior Tribunal de Justiça, também é cotado, mas o fato de ser um ‘evangélico moderado’ não agrada lideranças políticas. William Douglas , desembargador do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), foi indicado por líderes evangélicos ao presidente, mas seu nome não é consensual entre apoiadores do governo.

Fonte: diarioonline.com



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