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Rejeição de Bolsonaro é maior que aceitação pela primeira vez; diz pesquisa

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é considerado bom ou ótimo por 28% dos brasileiros, segundo pesquisa do Instituto Inteligência, Pesquisa e Consultoria (IPEC). O Instituto é composto por uma equipe que já trabalhou, mas saiu do Ibope. O político conservador é ruim ou péssimo para 39% da população. A pesquisa foi realizada no período de 18 a 23 de fevereiro de 2021.

O eleitorado evangélico ainda apoia Jair Bolsonaro. Entre os eleitores que ganham acima de cinco salários mínimos, 47% o consideram ruim ou péssimo, e 24% o consideram ótimo ou bom. Entre os mais pobres, com renda de até um salário mínimo, ele é aprovado por 26%, mas o percentual dos que o rejeitam é bem menor: 38%.

A insistência com o uso da Cloroquina para tratar a Covid-19, falta de capacidade de gestão para liderar as ações de combate à pandemia, atitudes destrambelhadas, a corrupção envolvendo os filhos e o entorno de Bolsonaro são apontados como os principais fatores de desgaste do presidente da República.

No campo político, a presença excessiva de militares das Forças Armadas no primeiro e segundo escalões do governo e a aliança com o Centrão vem minando a aceitação de Jair Bolsonaro em sua principal base eleitoral, os conservadores. A conta de três bilhões de reais de emendas parlamentares para eleger o aliado e investigado, Artur Lira (PP), a presidência da Câmara de deputados começa a cair no colo de Bolsonaro.

O presidente, se quiser se reeleger, deverá implementar urgente políticas que venham a impactar de forma positiva em sua imagem, a chamada agenda positiva, pois se um candidato, às vésperas de uma eleição, tiver uma rejeição maior que a aceitação do eleitorado, costuma-se dizer em política que “a vaca já foi para o brejo”.

Fonte: debatecarajas.com



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