É difícil imaginar um acidente de trânsito com vítima e não lembrar de chamar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para fazer o acolhimento e remoção para um hospital.
Com a finalidade de prestar socorro à população em casos de urgência, o SAMU funciona 24 horas por dia com equipes de profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros e socorristas, que atendem o toda e qualquer tipo de solicitação.
Além desse atendimento de urgência e pré-hospitalar, uma das grandes procuras de quem liga para o 192 é a orientação médica.
Segundo a coordenadora geral da Regulação de Urgências do Polo Carajás, Walternice Vieira, a escuta médica é o carro chefe dos atendimentos.
“Temos inúmeros casos de solicitantes que ligam, por exemplo, porque estão com dúvidas sobre que remédio pode dar ao filho que está doente. Pedem informações sobre picos de hipertensão. Também temos ocorrências clínicas, que precisam de auxílio e remoção hospitalar”, explica.
Com quase 90 profissionais, o SAMU realiza em torno de 700 atendimentos por mês em Marabá.
Possuindo 4 ambulâncias, Walternice explica que para um melhor atendimento aos solicitantes, o serviço foi descentralizado em 3 pontos do município.
“Temos uma Unidade de Suporte Básico (USB) que atende o Núcleo São Félix e Morada Nova. A ambulância fica lá no São Félix, ao lado do Posto de Saúde Amadeu Vivacqua. Temos uma unidade localizada ao lado do Hospital Municipal de Marabá, na Nova Marabá, e duas ambulâncias na Central, que atende Cidade Nova e Velha Marabá”.
Uma das grandes reclamações que os atendentes do SAMU ouvem é sobre a quantidade de perguntas que são feitas no momento do atendimento da ligação.
A coordenadora explica que é primordial que o solicitante mantenha a calma para repassar todas as informações, que são necessárias para um atendimento eficiente.
“Entendemos que quando alguém liga está em um momento de desespero. Mas é preciso que as pessoas entendam que no momento que estamos pegando os dados já estamos acionando a ambulância e isso não vai atrasar a chegada dela ao local. O atendente que está na central não é o mesmo que está na rua”, informa.
Nesse momento de triagem, aliás, é definido para qual local o paciente vai ser removido. O médico regulador que conversa com o solicitante sobre as informações da vítima é que tem a responsabilidade de estar em contato direto com a equipe da ambulância para definir o hospital que o paciente será levado.
“O hospital é escolhido pela gravidade dos ferimentos. O Hospital Regional do Sudeste do Pará não é ‘porta aberta’. Ele funciona através de regulação para casos de média e alta complexidade. Contudo, o SAMU tem a premissa de vaga zero, ou seja, em casos de urgência podemos levar o paciente diretamente para lá”.
Trotes
Com trabalhos contínuos e intensivos nos últimos anos, a fim de combater os trotes, a equipe do SAMU colhe os bons frutos, atualmente.
De acordo com Walternice, houve uma redução significativa no número de ligações falsas para a unidade. Visitando escolas e empresas públicas e privadas para explicar sobre a importância dos atendimentos de primeiros socorros, ela acredita que essa sensibilização foi fundamental para que o número de trotes diminuísse.
Atendimento
O SAMU tem o objetivo de atender uma situação de urgência ou emergência que possa levar à vítima a sofrer sequelas ou morte. (Ana Mangas)
SAMU EM NÚMEROS
700 atendimentos por mês
90 profissionais no serviço
4 ambulâncias em Marabá
3 bases em núcleos diferentes
Fonte: correiodecarajas.com.br
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