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Semáforos quebram e dão nó no trânsito

Quem tem o costume de passar pelo semáforo da VP8, altura da Folha 27 e o da BR 230 com a Rua Nagib Mutran, no núcleo Cidade Nova, precisou redobrar a atenção e contar com a educação no trânsito na última semana, quando ambos queimaram após uma forte chuva na região. Os sinais estão localizados em vias de grande movimentação e continuavam inativos na manhã desta segunda-feira (21).

A energia do semáforo da Folha 27 e a placa eletrônica responsável pelo temporizador do semáforo da Cidade Nova ficaram comprometidas pelo temporal. Segundo o proprietário da empresa Sinalização e Comércio LTDA (Sinacom), Albérico Roque, a demora na manutenção se deve a uma peça que precisou ser solicitada em outra cidade por estar em falta em Marabá.

“No da Folha 27, o problema foi na energização, que será resolvida ainda agora de manhã; deve ter rompido algum cabo. O da Cidade Nova queimou o quadro de comando e devemos substituir provavelmente amanhã (hoje, terça, 22]. É difícil queimar o que queimou”, afirmou Roque.

Conforme o empresário, é comum haver problema nas fases do semáforo, ao contrário da queima do quadro de comando. Indagado sobre o valor da peça, o mesmo preferiu não informar. A empresa é contratada da Prefeitura Municipal de Marabá para instalar e fazer a manutenção da sinalização de trânsito.

Contrato

Em consulta ao Portal da Transparência do município de Marabá, o contrato firmado entre a empresa e a gestão municipal apontava o valor de R$488.885,40, vigente até o dia 31 de dezembro de 2016. Este orçamento anual foi extrapolado em agosto, data do último pagamento realizado pela Prefeitura, atingindo o montante de R$489.686,70, acrescido de R$ 197.662,50 em despesa extra orçamentária, totalizando R$ 687.349,20, pouco mais de R$198 mil previsto para 2016.

Em entrevista, o fotógrafo Maurício Lima conta que estar no trânsito é contar com a sorte. “Faço minha parte em dirigir com o máximo de atenção e responsabilidade, mas, infelizmente, temos que contar com a sorte, sorte de não se deparar com um condutor incapacitado (sem habilitação), sorte de não ter um buraco novo nas rodovias e sorte de ter um semáforo funcionando”, declarou.

Lima se queixou ainda por não encontrar nenhum agente de trânsito no local do semáforo danificado orientando e organizando o trânsito. “Ficamos a mercê da sorte ao passar em um cruzamento e não colidir com outro veículo ou ferir um pedestre”, disse o condutor.

O CORREIO entrou em contato por telefone com o setor responsável pela escala dos agentes de trânsito, mas até o fechamento desta edição a ligação só dava na caixa postal.

(Jackeline Chagas)

Fonte: www.ctonline.com.br



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