A onda de crimes de assassinatos seguem acontecendo na região do Garimpo da Maria Bonita, no município de Cumaru do Norte, no sul do Pará. Por ser uma região de difícil acesso, onde a Polícia Civil e Militar, não podem entrar por se tratar de uma área indígena, o crime poderá cair no esquecimento, assim como vários outros que ali já ocorreram.
O último crime foi do ex-funcionário da Escola Agrícola Maria Antonieta de Lourdes e servidor público Robson Batista de Oliveira, que foi assassinado com um disparo de arma de fogo, disparado durante uma discussão com um companheiro de trabalho. De acordo com informações de pessoas que testemunharam o crime, o autor do disparo que ceifou a vida de ‘’Robinho’’ como era conhecido o servidor público, fugiu após assassinar o companheiro.
O crime ocorreu na tarde do domingo (18). “Robinho”, por muitos anos trabalhou na Prefeitura Municipal de Redenção, na função de segurança, guarda patrimonial, até o inicio deste ano, ele integrava a equipe de apoio da Escola Agrícola de Redenção, onde solicitou um afastamento para trabalhar no garimpo da Maria Bonita, onde teve a vida ceifada pela violência que ali impera.
Crimes
Devido o garimpo clandestino está situado dentro da área pertencente a Etnia Kaiapó e vedada a entrada de policiais civis e militares a polícia, não tem maiores informações e detalhes sobre o crime. Informações levantadas pela reportagem, dizem que raramente os crimes que acontecem no garimpo Clandestino da Maria Bonita, dificilmente são investigados pela polícia, assim como autores são presos.
‘’A polícia é impedida de entrar lá dentro, então o garimpo acaba se tornando uma área sem lei e que o garimpeiro ou outra que trabalha lá dentro tem que saber viver , senão o pior acaba acontecendo’’, relatou um amigo da vítima. Somente agentes da Polícia Federal, podem entrar na área, mas, mediante a autorização dos caciques da Aldeia.
Fonte: Blog Dinho Santos
Fonte: debatecarajas.com
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