Segundo relatório divulgado pelo Centro de Controle de Epidemias do Imperial College de Londres, no Reino Unido, a taxa de transmissão do novo coronavírus (Rt) no Brasil é a maior desde maio. Segundo o levantamento, o índice passou de 1,10 no dia 16 de novembro para 1,30 no balanço divulgado nesta terça-feira, dia 24.
A última vez que a taxa de transmissão chegou próximo a este patamar no país, foi na semana de 24 de maio, quando atingiu 1,31. A taxa de contágio (Rt) mostra para quantas pessoas um paciente infectado consegue transmitir a doença. Isso representa o avanço da doença. Para que a epidemia em um país seja considerada controlada, essa taxa de transmissão deve estar abaixo de 1. De acordo com os números atuais, é possível afirmar que cada 100 pessoas contaminadas, outras 130 são infectadas via transmissão.
Há duas semanas, este número ficou em 0,68, o menor valor desde o mês de abril. A data, porém, coincide com o atraso na atualização de casos e mortes por covid-19 pelo Ministério da Saúde. A pasta reconheceu que na sexta-feira, 13, indícios de um ataque cibernético em seu sistema, interferiu na divulgação dos números atualizados, ocasionando o atraso, mas ainda não há laudo conclusivo. A taxa de contágio retrata uma média nacional, sem abordar as particularidades dos estados ou regiões.
A média móvel diária de mortes por covid-19 no Brasil ficou em 496 na segunda-feira, 23. Esses números registram as oscilações dos últimos sete dias e elimina distorções entre um número alto de meio de semana e baixo de fim de semana. Desde a segunda, foram registrados mais 17.585 casos e 344 mortes segundo levantamento junto às secretarias estaduais de saúde.
Fonte: Estadão Conteúdo
Fonte: romanews.com
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