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TSE barra vídeo da campanha de Lula em que Simone Tebet aparece sozinha

O ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), suspendeu, por irregularidade, a veiculação de um vídeo de campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em que a ex-presidenciável e senadora Simone Tebet (MDB-MS) aparece sozinha. Cinco dias após o primeiro turno, Tebet declarou apoio ao ex-presidente.

Tebet ficou em terceiro lugar na disputa 4,16% dos votos. Já Lula obteve 48,43% contra 43,20% de Jair Bolsonaro (PL). Os dois irão disputar o segundo turno no próximo dia 30.

O ministro apontou que a propaganda de Lula em que Tebet fala descumpriu as regras prevista na lei eleitoral que determinam que apoiadores dos candidatos apareçam até 25% do tempo das inserções e nos programas de propaganda eleitoral gratuita exibidos no rádio e na televisão. Sanseverino já barrou propaganda da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, pela mesma irregularidade.

Na gravação, que tem 30 segundos de duração, o ex-presidente não aparece. Segundo a coligação de Bolsonaro, que fez o pedido ao TSE, a peça eleitoral foi veiculada na Rede Bandeirantes, TV Globo e SBT.

“Ante o exposto, defiro o pedido de tutela provisória de urgência para suspender novas veiculações, em inserções ou em programas em bloco, com a participação da apoiadora mencionada na inicial, via imagem ou áudio, em tempo superior a 25% da duração total da propaganda eleitoral do horário eleitoral gratuito e impor a representada [coligação de Lula] a obrigação de abster-se de novas divulgações com igual teor, sob pena da incidência de multa no valor de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), em caso de descumprimento”, escreveu Sanseverino na decisão.

O conteúdo do material. No vídeo suspenso, Tebet aponta que “em quatro anos de Bolsonaro, a vida piorou”.

Deboche com a pandemia, descaso com meio ambiente, um desastre na economia, 33 milhões de brasileiros passam fome, quase 80% das famílias estão endividadas. O Brasil não aguenta mais Bolsonaro. Agora podemos mudar. Por isso, estou com Lula. Apesar das diferenças, o que nos une e muito maior: a democracia e o futuro do nosso país. Vamos com Lula, pelo Brasil.

 

 

Fonte: uol.com.br



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